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sábado, 16 de março de 2013

PAPELÃO DO PELAIPE

Que papelão do Paulo Pelaipe, diretor de futebol do Fla!

Dar uma entrevista "prestigiando"  Dorival Júnior, quando tava na cara que o treinador seria demitido? 

Foi o que eu falei em meu último post: Prestígio, no futebol, não passa de nome de chocolate.

Esse tipo de entrevista é uma das coisas mais antigas e retrógradas de nosso futebol. Revelam uma falsidade sem fim do dirigente que se dispõe a fazer um papelão como esse. Uma tremenda cara de pau! E olha que tem gente que ainda acredita!

Pensei que esse Pelaipe fosse mais moderninho.

Hoje foi anunciada a demissão do Dorival e, oficialmente, o clube informa que a motivação foi a não concordância do técnico em "repactuar" os termos de seu contrato de trabalho.

Quer dizer que enquanto estava ganhando os dirigentes rubro-negros não faziam muita pressão, né? Afinal de contas, como iriam explicar para a torcida que um técnico, que levou o time à melhor campanha do Cariocão, seria demitido porque não concordava em ter seu salário reduzido?

Essa história de contrato pode até existir, mas virou desculpa. Dorival dançou porque perdeu duas partidas seguidas. Na verdade duas partidas que jamais poderia ter perdido. Uma semifinal para o Botafogo e a vexaminosa virada do Resende. Além disso, o time não tinha um padrão de jogo. Ganhava os jogos mais por destaques individuais ou porque os adversários eram fracos mesmo.

Agora estão falando em Mano Menezes, Jorginho e, pasmem, Renato Gaúcho...

Não se espantem se Papai Joel pintar por aí...

Outra possibilidade é o Ney Franco, que, recentemente, também foi "prestigiado" por Juvenal Juvêncio, o esclerosado presidente do São Paulo.

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