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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

FORA CAVALIERI!

As notícias que andam circulando por aí de que o Flamengo estaria interessado no goleiro Diego Cavalieri, do Florminense, chegam a me causar repulsa.

É um bom goleiro, mas qualquer um dos três que temos, é muito melhor do que ele, apesar de nunca terem sido convocados para a Seleção Brasileira.

Paulo Victor, César e até o afastado Felipe (não sei porque afastado) são melhores do que ele.
O Flamengo não precisa desse troço

Infelizmente, não posso falar dos jovens Daniel e João Paulo, pois nunca jogaram no time de cima.

Fora Cavalieri!

O Flamengo está muito bem de goleiros e zagueiros (apesar do Erazo).

Vamos gastar dinheiro onde precisamos.

A ordem não é economizar e otimizar nosso parco dinheirinho?

O Flamengo não pode jogar dinheiro fora!

Vamos brigar para trazer o Hernane de volta, de alguma maneira, já que os árabes não pagaram.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO DRIBLE

O Flamengo depenou o Galo, no Maraca (é nosso) por 2 x 0, na primeira partida semifinal da Copa do Brasil.

E olha que os mineiros não jogaram mal, não.

Depenar o Galo é uma piadinha pra lá de velha, né?

Assim como velho é o drible, que, para mim, é a essência do futebol e não se tem visto tanto ultimamente.

Sem o drible, o futebol fica chato.

Podem puxar pela memória: tem drible? É quase certo que tudo termine num gol ou numa jogada bonita.
Virou rotina o Gabriel ser o melhor em campo

Foi o que aconteceu no segundo gol do Flamengo.

O Gabriel, que vem crescendo a cada partida, recebeu a bola, olhou pra frente, viu que não tinha nenhum companheiro e, inteligentemente, em vez de fazer o óbvio, o que a maioria dos jogadores fazem, ou seja, dar aquela paradinha e voltar a bola, partiu para o drible.

Teve gente que deve ter pensado:"esse cara tá maluco! Tá indo prá área por que, se não tem ninguém lá? Acha que vai resolver tudo sozinho?"

O Flamengo já vencia por 1 x 0, talvez nem fosse necessário se arriscar a sofrer uma entrada mais dura, se machucar feio e ficar de fora dos próximos jogos. 

Cáceres sempre levou perigo nas cabeçadas
Aqui, vamos abrir um parênteses: o gol de cabeça do Cáceres foi num cruzamento do Gabriel.

Mas, voltando ao momento crítico, o Gabriel decidiu driblar!

Ele nasceu pra isso. Sempre quis isso. É pago pra isso. É jogador de futebol profissional, como sonhou desde criança.

Deve ter passado pela cabeça dele aquele lampejo das velhas peladas lá no bairro da Ribeira, em Salvador, naqueles campinhos carecas ou nas ruas esburacadas.

Com a rapidez e a habilidade que tem, partiu pra cima da defesa mineira e deixou pelo menos três adversários tão atordoados que um deles se jogou aos seus pés, como se fosse um inimigo derrotado por um imperador romano.

Pênalti claríssimo! Discutir o quê?
Chicão comemora seu gol de pênalti

Demos sorte, porque o Chicão bateu mal. A bola não foi tão no canto e ainda estava à meia altura, como sonha todo goleiro numa hora crucial como esta.

O excelente goleiro Victor, que evitou um maior número de gols do Flamengo, ainda tocou na bola, que só entrou porque o Chicão fez pelo menos uma coisa certa: bateu forte.

Aliás, o nosso Victor, que ainda é Paulo, também fez umas três defesas milagrosas. De novo...

Samir foi quase perfeito. Cáceres também. Comandou a defesa e ainda fez um gol de cabeça.

Leonardo Moura não se arriscou tanto no ataque e o João Paulo... Ah... O João Paulo foi o João Paulo.

O Nixon, mais uma vez, entrou no lugar do Eduardo Silva, que perdeu um gol no primeiro minuto de jogo. Perdeu não. O Victor é que fez uma tremenda defesa de ponta de dedos.

Por falar no Nixon, volto à questão do drible. Por diversas vezes ele esteve na mesma situação do Gabriel e o que fez? Nada. Voltou a bola.E olha que o Nixon pode não ser um excelente driblador, mas sua rapidez deixa muito zagueiro tonto.

Só que hoje o Nixon não teve coragem e o Gabriel foi o melhor em campo.

Não se iludam, porém, que o Flamengo ainda não está na final.

Vamos com calma...

Ainda tem um jogo no Galinheiro do Mineirão.

Lá os Galináceos, que formam um bom time, terão torcida a favor e sabem exatamente o resultado que precisam para virar o jogo.

O Flamengo tem uma tremenda vantagem, mas tem que saber usá-la, senão pode passar pela mesma humilhação que o Corinthians sofreu contra o mesmo Atlético, no Galinheiro de BH.

Os Gambás ganharam em casa por 2 x 0 e tomaram uma enfiada de 4 x 1 no jogo de volta.

Isso pode servir de lição para nossos jogadores. O Luxemburgo precisa lembrar o pessoal disso o tempo todo. 

O Galo não é bobo e tem um time melhor. Sejamos realistas.

Não somos os favoritos.

Quem tem São Paulo Victor, o Anjo Gabriel e São Judas Tadeu, acaba puxando a torcida de tudo que é santo para proteger o Mengão!

E se eles acreditam, quem sou eu pra duvidar, né?

domingo, 26 de outubro de 2014

FLA SÓ TROPEÇA EM TIME PEQUENO

A derrota do Flamengo para o Botafogo, esta noite, em Manaus, por 2 x 1, serviu para nos provar duas coisas:

Primeiro: Sem os titulares, que já não são lá essas coisas, e com os reservas em campo, é que a gente vê como o Flamengo tem um elenco ridículo.

Segundo: O Flamengo continua se enrolando em jogos contra times pequenos. 

Bem, eu, mais ou menos, já esperava que poderíamos perder.

Quando o Flamengo encara times bons, times grandes, dana de correr, morder a canela até do árbitro e tem vencido.

Aí, quando pega timeco, não sabe o que fazer com a bola, se desespera, erra passes o tempo todo, uma desgraça.

Hoje tava tudo desentrosado.

Vocês viram o que o Lucas Mugni fez? Não viram? Isso mesmo, ele não fez nada.

O Igor Sartori entrou no lugar dele e mostrou que também não sabia fazer nada.

Se esse Igor jogasse, ou melhor, tivesse metade da raça do pai dele, o velho Alcindo Careca-Cabeludo...

Antes de mais nada, quero dizer que achei correta a atitude de nosso treinador de levar um time reserva para Manaus. Eu mesmo já pedia isso na quarta-feira, depois de vencermos o Inter.

Léo: é esse cara que vocês querem
no lugar do Leonardo Moura?
Agora vamos falar com aqueles que odeiam o Leonardo Moura, que dizem que ele está velho, que não serve pra mais nada, mas que vem batendo um bolão a cada partida.

O Luxemburgo colocou o reserva Léo para jogar e ele foi, na minha opinião, o principal responsável pelos dois gols do Botafogo.

No primeiro ele estava paradão dois metros atrás do Rogério, viu que o cara ia receber a bola e marcar o gol e não se moveu. Parado estava, parado ficou. 

Nem fingiu que ficou chateado, colocando as mãos na cabeça. Nem disfarçou fingindo amarrar a chuteira...

No início do segundo tempo, numa cobrança de córner a favor do Fla, a bola achou o tal do Léo, que teve a capacidade de, sozinho, cabeceá-la nos próprios pés. Pouca gente reparou nisso.

Depois, no segundo tempo, veio o segundo gol do Botafogo.

Não é a primeira vez, desde que estreou no Flamengo, que o bom zagueiro Marcelo (é um bom zagueiro, sim) tenta sair com a bola dominada e dá o passe nos pés do adversário, que acaba marcando o gol.

Eu falei que ele é um bom zagueiro e não que era um bom jogador, como o Samir, que sabe sair jogando.

Já fez a mesma merda outras vezes.

Pois o adversário que recebeu o passe foi o Bolatti, que viu o Wallyson na esquerda, "marcado" por quem? Pelo Léo... 

Tem coisa melhor?

Eram 22 minutos do segundo tempo e o Léo, de apenas 23 anos, mal conseguia se manter em pé.

O Wallyson partiu pra cima e acabou marcando um golaço, no ângulo do Paulo Victor.

Aí que o time rubro-negro acordou.

O gordinho (com cara de chorão)
Anderson Pico, foi o melhor do Fla
O Anderson Pico, ainda gordinho (porém muito forte), paticamente largou a lateral esquerda, partiu diversas vezes para o ataque e começou a levar perigo à defesa do Botafogo, fazendo jogadas com Eduardo da Silva e Gabriel, que estavam jogando bem, assim como o zagueiro Samir.

E foi numa destas jogadas do Anderson, que tem um chute fortíssimo, que ele acertou a trave do goleiro Jefferson e a bola sobrou para o gol do Eduardo da Silva, já com 30 minutos de jogo.

O Flamengo continuou naquela mesma pressão desesperada, porém desarrumada e o placar ficou mesmo no 2 x 1 para os botafoguenses.

Ah... Para não ser injusto, o Élton quase fez um gol, mas o Jefferson fez uma defesa sensacional.

Mas, como já conversamos anteriormente, o Brasileirão já acabou para nós.

Temos que pensar é na parada que iremos enfrentar, pela Copa do Brasil, quarta-feira, no Maraca (é nosso).

O time dos Galináceos é bom, mas a nossa equipe deve estar inteira e bem de cabeça.

Como vamos enfrentar um time grande, que treme quando vê nossa camisa, acho que dá Mengão.

Sem falar que a torcida vai incendiar o Maracanã.

Ninguém vai ficar feliz com vitória de 1 x 0 e ninguém vai aceitar que os mineiros façam gol.

Portanto, jogadores do Flamengo, este é o jogo do ano.

Sem desculpinhas esfarrapadas, como a do Samir, hoje, no final do jogo, que disse que "o time estava meio desconcentrado".

Vocês ganham muito bem e em dia e não têm o menor direito de se "desligar" em campo.

Quem estiver caidão, desconcentrado, que enfie a porra do dedo na tomada e tome de energia!

Mas, podem ter certeza que depois virão outros, pois se fizerem tudo conforme estamos combinando agora, até o final de 2014, ainda teremos mais "três jogos do ano".

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

É HORA DE MUDAR DE VERDADE O FLAMENGO

VALE A PENA LER O TEXTO ABAIXO, DO PESQUISADOR RUBRO-NEGRO MARCEL DE QUEIROZ PEREIRA, AUTOR DO LIVRO "A NAÇÃO", DA MAQUINÁRIA EDITORA.



Nos dois primeiros anos da Gestão Azul, convivemos com times medianos em prol da contenção de despesa e do equilíbrio das contas do Flamengo, nós pacientemente aceitamos. As contas de 2015 certamente ainda não permitirão lá muita ousadia, nós compreendemos. Fomos convocados para participar de um Programa Sócio-Torcedor cuja única contra-partida foi o amor, nós nos engajamos. Tivemos que conviver com ingressos caros, fez parte da curva de aprendizagem econômica na relação com o Novo Maracanã, nós fomos compreensíveis, e de sua parte a diretoria entendeu que mais preço nem sempre é mais receita, flexibilizou-se, e hoje encontrou um equilíbrio entre um preço acessível, não barato, e com atratividade de público alta (33 mil torcedores por jogo, média alinhada às médias nos anos de título em 1980, 1982, 1983, 1987 e 1992).
Já sabemos de tudo isto. Embora não concordemos com tudo, compreendemos. Porém, já chegou a hora de dar um passo mais ousado para frente. Tem que se encontrar margem no orçamento para isto, flexibilizando parte aqui, parte ali. O Sócio-Torcedor Nação Rubro-Negra não vai mais crescer "só no amor", por mais que muitas negociações venham sendo feitas, como a com a Multiplus, para que o volume de adesão cresça, precisamos de bons resultados dentro de campo, e para isto precisamos de jogadores de ponta. Craque agora será investimento, buscando autofinanciamento pela alavancagem do sócio-torcedor, e sem loucuras financeiras, ninguém está falando em várias contratações, mas pelo menos duas grandes contratações que recheiem a base deste ano.
O ponto-chave, no entanto, passa por Vanderlei Luxemburgo. O que a imprensa tem falado é que ele pediria R$ 700 mil para continuar em 2015. É mais um investimento que vale pagar! Se não acertar com ele, vai acertar com quem? Com Tite? Com outro "técnico top" que também vai pedir R$ 700 mil? Melhor ficar com Luxemburgo, até por ter uma identidade com o clube que nenhum outro "nome top" tem. Chega de "Manos Menezes" ou "Muricys Ramalhos", que são capazes de abandonar projetos no meio do caminho para trabalhar em "mercados mais valorizados". Vanderlei tirou leite de pedra! Desde que assumiu, o Flamengo se mantém entre as cinco melhores campanhas do campeonato. O Flamengo não tem time nem elenco para estar entre os cinco melhores, mas Vanderlei mantém o time lá. Para 2015, o nome é o dele!
O time não precisa de várias peças para melhorar. De alto nível e que demande um esforço de investimento: um 10 e um 9. Há boas opções na contenção: Cáceres, Márcio Araújo e Canteros. Há potencial pelos lados do ataque: Éverton, Gabriel, Paulinho, Mugni e Negueba. Há uma boa sombra ao comando de ataque: Alecsandro tem 21 gols nesta temporada. Pontualmente, sem grandes investimentos, é preciso investir em laterais, um direito e um esquerdo. Com isto, há potencial para ter bons resultados na temporada 2015. É hora do passo final para uma mudança de verdade, para colocar o Flamengo, não ocasionalmente, mas agora definitivamente, no topo de disputa do Campeonato Brasileiro, junto àqueles que ultimamente tem estado todos os anos por lá: Cruzeiro, Corinthians, São Paulo, Santos, Internacional e Grêmio. 

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O BRASILEIRÃO JÁ ERA

Pra mim e para toda a Nação, o Flamengo já pode esquecer o rebaixamento.

Está com 40 pontos ganhos e, para não haver dúvidas, basta fazer seis míseros pontinhos em oito jogos.

São 24 pontos em disputa.

Só se, nestas partidas que faltam, tivermos um time inteiro de Éltons vendados ou mancos em campo, com o Mugni no gol. Aí, sim, o Flamengo “poderia” se arriscar a ser rebaixado.

Repito: Perigo zero.

Como sabemos: TIME GRANDE NÃO CAI!

Vanderlei tentando fazer o Mugni entender
De verdade?

Para mim o Campeonato Brasileiro acabou para o Flamengo.

A minha única preocupação é o Luxemburgo dar uma de Mano Menezes e pedir demissão do Fla, porque não está conseguindo fazer o Élton e o Mugni entenderem o que ele quer.

Mas é bom os outros times ficarem espertos, senão a gente ainda acaba beliscando uma vaga na Libertadores.

A Galinha Mineira que se cuide!

Copa do Brasil? 

Aí estamos nós, a Nação!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

PERIGO ZERO! COPA DO BRASIL À VISTA!

Quando acabou o primeiro tempo de Flamengo e Internacional, quase desisti de ver o segundo, de tão chata que estava a partida.

Pra não dizer que nada aconteceu, cada uma das equipes teve apenas uma chance de gol. O dos gaúchos só não saiu porque Paulo Victor fez uma defesaça.
Paulo Victor, o Milagreiro

Mas, não adianta, flamenguista tem sempre "aquele" pressentimento de que algo pode mudar de uma hora para outra.

Isso é a rotina dos 112 anos de história futebolística rubro-negra.

E não é que vencemos o poderoso Internacional por 2 x 0, no Maraca (é nosso)?

Infelizmente, para o meu sogro, o grande Enedino, lá de Pinheiro Machado, cidade da região da Campanha, quase no Uruguai, o Colorado acabou dizendo adeus ao título de vez. 

O Inter, que era a principal equipe, na minha opinião, capaz de ser campeã, além do Cruzeiro.

De cavalo chucro, virou cavalo manco.

E se continuar dando mole, nem vai à Libertadores.

E não estou sendo irônico. O elenco do Inter é muito bom, só que às vezes dá uma de Flamengo e perde uns jogos esquisitos, como a goleada que levou do pseudo-time da Chapecoense, por 5 x 0. Perde pro Vitória, pro Figueirense e até consegue empatar com timinhos como Fluminense e Bahia.

Assim fica difícil, né?

Bem, vamos deixar o Enedino Índio Véio em paz, lá no seu rincão, e falar do Mengão.

O jogo esquentou no segundo tempo, pois os gaúchos resolveram apertar o Fla e até tiveram chances de gol. Uma delas depois de uma indecisão entre Paulo Victor e Léo Moura, na cobrança de um córner. A bola caiu nos pés do Nilmar e o Paulo Victor fez o seu segundo milagre.

Mas, com o time que tem o que mais o Flamengo quer é isso, que o adversário venha com tudo, pois o contra ataque rubro-negro é muito rápido e pode ser mortal. Como foi, né?

Poderia ter sido melhor, mas os jogadores do Flamengo finalizam muito mal e, muitas vezes, precipitadamente.

Como o Eduardo da Silva estava mal, o Luxemburgo colocou o menino Nixon, que anda numa boa fase, em campo.

Depois veio a "sacada genial" do Luxa!

Ele decidiu tirar o Everton, que além de não saber chutar, estava cansado e ia colocar o Lucas Mugni.

Viu que legal? O Mugni, aquele que sabe jogar bola, mas não quer, ia entrar...

Só que o Vanderlei Luxemburgo teve uma ideia melhor ainda. Mandou o Mugni de volta para o banco e decidiu que o Flamengo jogaria com menos um.

Tirou o Everton e colocou o Élton, "pra fazer número", como a gente diz na pelada.

E não é que o Élton tava lá, de bobeira, do lado esquerdo do campo e alguém mandou a bola pra ele?

A bola resvalou na cabeça do cara e sobrou para o Nixon, que partiu como um foguete e cruzou para o primeiro gol do baianinho Gabriel, que tá batendo um bolão!

Foi a única vez que os narradores falaram o nome desse Élton, porque, depois o Flamengo teve outras chances de contra ataque e ele estava sempre fora da área adversária. 

Êpa! Peraí! Vai ver é estratégia do cara, que fica esperando o rebote dos zagueiros.

Nixon abraça Gabriel que acabou com o jogo
É isso! Acho que descobri o segredo do Élton! Não é burro não... Não é burro não... Só é ruim de bola. Burro? Não é mesmo! Na verdade, nunca falei que o Élton era burro.

Aí o Paulo Victor fez outra defesa espetacular, os gaúchos deram bobeira numa cobrança de falta e lá partiu o Canteros, desta vez pela direita, para mais um contra ataque fulminante.

Cruzou para o Leonardo Moura, ele chutou, a bola bateu na zaga e sobrou para Gabriel, de fora da área, mandar no cantinho.

Fim de papo!

Para mim, acabou a "confusão" que tanto amedrontava o Pofexô.

Faltam seis pontinhos em oito jogos. 

O Pofexô tá rindo à toa
Um deles é sábado, contra o Botafogo (coitado...), lá em Manaus. Acredito que o Luxemburgo deva levar um time reserva, para poupar os demais.

Como esperávamos, com o time que temos, devemos terminar o Brasileirão lá na meiúca da tabela.

Agora temos é que nos concentrar no tetra da Copa do Brasil.

Os Galináceos estão com um time bom, mas tremem quando dão de frente com o Manto Sagrado.

Se mantivermos a seriedade, chegamos à final.

Aí... Deixou chegar...

Não podemos é ficar contando sempre com dois ou três milagres do goleirão Paulo Victor em todos os jogos...

Do outro lado pode dar o Cruzeiro, que também treme com a camisa e a torcida do Flamengo.

O Santos, por mais incrível que pareça, me preocupa mais que os mineiros.

Vamos ver no que vai dar.

Bota fé, que São Judas Tadeu tá a fim de comemorar mais um título este ano.

domingo, 19 de outubro de 2014

PERDA DE TEMPO

Cá entre nós, eu perdi meu tempo diante da TV, vendo o Flamengo ser derrotado por 2 x 1 pelo Atlético Paranaense, na Arena da Baixada.

Aliás, não vencemos dos caras, lá em Curitiba, há mais de 40 anos.

Nosso gol saiu de um chute do Everton, que desviou no Eduardo da Silva, que tava lá, paradão, no meio da área dos caras. 

Fez o gol sem querer. A bola bateu em seu braço. o que não quer dizer nada, pois estava com o membro (o braço) colado ao corpo.
Everton: ótimo corredor, grande driblador e péssimo finalizador

Qualquer pateta que estivesse naquele lugar faria aquele gol.

Daí em diante, vimos que os dois times são ruins, jogaram mal para caramba e que o Everton continua sem saber chutar a gol.

E que o Luxemburgo continua sem interesse em colocar alguém para treinar o cara.

Depois o Marcelo (não sei porque o Samir ficou no banco) fez um pênalti desnecessário e o Atlético Paranaense acabou virando o jogo e vencendo.

O Flamengo poderia ter perdido de mais, não fossem três defesas "daquelas" do Paulo Victor.

Uma partida tão, ruim e tão sem graça que estava na cara que o Vanderlei Luxemburgo também estava de saco cheio de estar lá, pegando chuva, vendo uma pelada da pior espécie. Tava doidinho para o jogo acabar.

Eu devia era ter ido ao cinema.

sábado, 18 de outubro de 2014

SEM ELE A COISA COMPLICA...

Ultimamente, um dos grandes símbolos de raça e sangue rubro-negro, vinha sendo o Alecsandro.

Não é nenhum craque, mas é um atacante de rara inteligência que, apesar de ser centroavante, não fica paradão no meio dos zagueiros adversários, esperando um vacilo deles ou um lance casualmente genial de sua parte, para fazer um gol.

Estava sempre se deslocando, buscando a bola, principalmente pelas laterais do campo, de onde saíram muitos gols com seus passes.

Agora ele, literalmente quebrou a cara. Teve um afundamento na testa, acima do olho direito, numa jogada normal, quanto tentava fazer um gol de cabeça no América de Natal, pela Copa do Brasil.

Momento em que Alecsandro se machucou
Ficou alí, dentro de campo, querendo continuar a jogar, com um tremendo buraco na testa. 

Os médicos logo viram que era grave, o levaram a um hospital, onde foi operado, e passa bem.

Teve alta neste sábado e já está em casa.

Tempo de recuperação: pelo menos 30 dias sem atividades físicas.

Isso significa que só um milagre fará Alecsandro voltar a atuar pelo Flamengo, ainda este ano.

Isso também significa que, sem ele, a situação complica bastante para o Flamengo na Copa do Brasil.

No próximo dia 29, uma quarta-feira, faremos o primeiro jogo das semifinais, contra o Atlético Mineiro, no Maraca (é nosso).

Se vai ser difícil decidir a vaga jogando fora de casa, sem o Alecsandro, então, a coisa piora.

Mesmo sendo o Galináceo um velho freguês de nossa granja...

Quais as opções do Vanderlei Luxemburgo?

Colocar o Nixon em campo, para mim, é a melhor solução.

Com o apoio dos meias Everton, Eduardo da Silva e Gabriel, que poderá virar titular, acredito que o ataque do Flamengo fique forte e funcione, porém, não é nenhuma formação de impor tanto respeito aos adversários.

O que o Luxemburgo não pode, de maneira alguma é usar o Arthur e o tal do Élton, que até agora não sei porque veio parar no Flamengo. 

Vai ver o empresário dele é muito amigo de algum diretor do clube. Não vejo outra explicação.

Aliás, o presidente Eduardo Bandeira de Melo é quem deveria estar cobrando do pessoal esse tipo de contratação. Será que ele cobrou?

Se eu fosse o Vanderlei nem colocava no banco esse Arthur e esse Éverton.

Deixa na reserva o Negueba, que pelo menos tem raça e corre o campo todo, deixando os zagueiros adversários meio tontos.

Bota até o João Paulo, que não joga nada, mas tem disposição, mais adiantado, e o Anderson Pico, que não comprometeu quando jogou, para dar cobertura a ele.

Faça o que quiser, Luxemburgo! 

Bota até o Frauches no ataque, nas esquece desta dupla inútil de Arthur e Élton.

Aliás, não temos mais o Hernane Brocador.

Mas os árabes já pagaram por ele?

Traz o cara de volta, pô!

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

O QUE IMPORTA É A CLASSIFICAÇÃO

Acabo de chegar do Maraca (é nosso), onde vi o que eu esperava.

Um time do Flamengo burocrático, meio que deixando o tempo e a bola rolarem, pois bastava um empatezinho, mesmo sem gols, para conseguir a classificação para as semifinais da Copa do Brasil.

O América de Natal correu enquanto teve gás, mas não deu muito trabalho e também ficou naquela de fazer um golzinho numa bolinha vadia qualquer.

E quase marcou em três oportunidades, no segundo tempo. Mais por desleixo e bobeira da defesa do que por méritos de seu ataque. 

Paulo Victor acabou fazendo três ótimas defesas, mas o jogo já estava 1 x 0 para nós.

Pode até parecer estranho o que vou dizer, mas a dupla de zagueiros Marcelo e Samir, foi perfeita. Por isso falei, que as chances dos potiguares só aconteceram por puro desleixo mesmo.

O primeiro tempo foi muito ruim. Tanto que o Luxemburgo decidiu esquentar um pouco colocando, já no intervalo, o Nixon no lugar do Eduardo da Silva, que foi uma figura nula neste jogo.

Gabriel fez o gol e foi o melhor em campo
Antes, porém, no último minuto o treinador foi obrigado a tirar o Márcio Araújo, machucado e colocar o Gabriel. 

Ninguém sabia, mas esta era a mexida que iria mudar o jogo.

Gabriel, Canteros e Leonardo Moura, deram velocidade ao ataque e arrasaram com o lado esquerdo da defesa do América. 

Fizeram um verdadeiro Carnaval, até Gabriel, o melhor em campo, marcar o gol da vitória.

Aí o time esfriou de vez...

O lado triste ficou por conta da contusão de Alecsandro, no segundo tempo, com uma pancada tão forte na cabeça que chegou a causar um pequeno afundamento no crânio.

Ele agora está fazendo exames e deve passar pelo menos uma noite em observação num hospital.

Agora vamos enfrentar, nas semifinais, o Atlético Mineiro, um freguês das antigas, que venceu o Corinthians por 4 x 1.

Alguém duvida no tetra (ou bi seguido) da Copa do Brasil?

Se depender da torcida, que compareceu em massa (mais de 40 mil pessoas) para ver esse joguinho com o América de Natal...

domingo, 12 de outubro de 2014

FUTEBOL NÃO É CIÊNCIA EXATA

Ganhamos do líder Cruzeiro, com facilidade, por 3 x 0, no Maraca (é nosso).

Futebol não é mesmo uma ciência exata. Ainda bem!

Se assim o fosse o Flamengo teria levado uma goleada do Cruzeiro, tal é a diferença técnica dos dois elencos.

Na verdade, não diria tanto a diferença técnica entre os dois elencos. Tanto lá, quanto cá, existem bons e maus jogadores. Lá tem mais bons jogadores, com certeza.

Mas, vejam bem que no time mineiro têm umas babas por lá, como o zagueiro Dedé, por exemplo, apelidado de Mito.

Seria mesmo um mito? O mito era utilizado pelo gregos antigos para explicar algo para o qual a ciência ainda não tinha explicação.

Hoje em dia a palavra nem sempre é empregada corretamente, porque é usada em crenças que, na maioria dos casos, não tem o menor fundamento.

Portanto, como o Dedé não passa de um zagueiro no máximo mediano, não poderia ser um mito.

Sejamos gratos ao gol contra de pelada que ele marcou e abriu o caminho para o nosso triunfo.

Outra bomba que o Cruzeiro tem é o lateral esquerdo Egídio. "Cria" do Flamengo, nunca deu certo na Gávea. Tentaram diversas vezes, mas o cara não aprendia a jogar bola mesmo. Aliás, gostaria de saber quem disse ao cara que ele era jogador de futebol.

Aí apareceu o Cruzeiro e, lá em Minas Gerais, a figura é titular! 

Pode isso, Arnaldo?

O Ministério da Saúde adverte: comer muito queijo Minas pode provocar idiotice futebolística.

Devemos agradecer muito a ele pela vitória de hoje. O Egídio teve uma atuação digna dos tempos em que, lamentavelmente, jogava pelo Flamengo.

Numa vacilada dele acabou saindo a jogada de nosso primeiro gol.

Mas, vamos falar da gente, de mais uma vitória épica.

Todos estavam preocupados com as voltas do Wallace e do Cáceres.

Acabou que o zagueiro voltou a sentir, ainda no primeiro tempo e foi substituído por Chicão, que jogou muito!

O Cáceres manteve o bom e eficiente nível de seu futebol.

Canteros toma a bola para marcar o gol
Mas, as estrelas do jogos, os melhores em campo foram mesmo o zagueiro Marcelo, Canteros e o Alecsandro.

Há muito tempo que venho dizendo por aqui que o futebol do argentino Canteros não aparece muito para a torcida, mas que ele tem uma importância tremenda para o elenco e sempre está em todos os lugares do campo. Não ao mesmo tempo, é claro...

Leonardo Moura fez um lançamento primoroso, daqueles de 40 metros, para o Canteros, pela direita. O argentino não desistiu. Por  isso aproveitou a indecisão entre o goleiro Fábio e o zagueiro Manoel, mais ou menos na lateral da grande área, tomou a bola dos dois e a chutou, quase sem ângulo, para levar os rubro-negros à loucura.

Alecsandro foi incansável e inteligente
Depois, o Alecsandro, que desta vez soube usar seu futebol inteligente, fez um cruzamento certeiro, que achou o Gabriel livre para estufar as redes mineiras.

Foi mesmo uma vitória inesperada para a maioria dos flamenguistas, que estavam contando com pelo menos um empate.

O Vanderlei Luxemburgo teve uma ótima visão de jogo, viu as falhas que o Cruzeiro apresentava e soube explorá-las com inteligência. Mexeu no time na hora certa e com rara felicidade.

O Flamengo, como sempre, estava bem armado, marcando bem e só saindo na boa. Os jogadores, de novo, tiveram um comportamento tático e uma entrega, uma raça de verdadeiros profissionais de futebol.

Ah... Quase ia me esquecendo da estreia do lateral esquerdo Anderson Pico. Meio gordinho, mostrou raça, marcou muito bem e evitou apoiar em demasia devido à sua forma física. Não comprometeu e ajudou bastante.

Mas essa vitória vem nos mostrar, mais uma vez, como nosso time é irregular.

Em uns jogos entrega de bandeja para São Paulo e Palmeiras, empates em jogos em que a vitória estava nas mão.

Perde para o Santos, numa tarde em que desperdiçamos muitas oportunidades e os paulistas só tiveram uma chance de gol, e vacila num jogo possível de vitória para o Grêmio, ambos no Maracanã.

Perde para o timeco do Bahia e ganha do "Timão" do Corinthians.

Não falei destes jogos em ordem cronológica. Apenas quis mostrar os fatos.

Sinceramente? Não dá para entender o Flamengo.

Pode não ter o elenco dos sonhos, pode são ser uma potência, mas poderia estar muito, mas muito bem colocado neste Brasileirão.

É... Futebol não é mesmo ciência exata...

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O QUE FAZER COM O "VELHO"?

Acredito que a diretoria do Flamengo e o Vanderlei Luxemburgo terão um pepinão para resolver no final deste ano.

O que fazer com o "velho" Leonardo Moura?

O cara continua titular e aguentando a maratona de jogos que disseram que ele não teria como encarar. Trouxeram até um tal de Léo, lá do Atlético Paranaense, para poder revezar com ele.

Só que o "garotão" Léo parece bichado, sei lá, porque não sai do departamento médico há uns três meses (ou seria mais?).

E lá está o Leonardo Moura, comendo a bola jogando muito, como foi, por exemplo, na partida desta semana contra o Figueirense.

Parecia um menino apoiando o ataque pela direita, fazendo cruzamentos certeiros, marcando bem e ainda distribuindo lençóis (ou chapéus, se preferirem) aos adversários.

Vão aposentar o cara? 

Eu acho que até o Leonardo Moura pensa que vai se aposentar. Será?

Já têm algum nome em mente ou algum contato feito?

O problema está na mesa...

Se a minha memória não está falhando, acho que depois do final da Era Junior, só Leonardo Moura e Petkovic conseguiram o status de verdadeiros ídolos rubro-negros, com sangue flamenguista. Acredito até que Renato Abreu pode entrar nessa roda. Adriano? Sei não...

EDUARDO DA SILVA DEVERIA PAGAR O BICHO

Acabou o jejum de cinco jogos.

O título deste meu post é o resumo da vitória de 2 x 1, do Mengão sobre o Figueirense.

Tudo bem que o Eduardo da Silva marcou o seu já clássico golzinho de cabeça em mais um cruzamento certeiro da esquerda, vindo do João Paulo.

O braso-croata, só por isso, já deveria pagar um bicho ao João Paulo.

Aliás, apesar do time do Flamengo estar bem arrumadinho em campo, acho que essa é a única "jogada ensaiada" que temos.

Mais uma vez, o Flamengo jogou bem, marcando com aplicação e tocando a bola com calma, procurando explorar a velocidade do Everton.

Tava tudo muito bem, até os 10 minutos do segundo tempo, quando o Eduardo da Silva abriu mão de marcar um gol, que, talvez, matasse o jogo, Tudo porque "pensou" que estava impedido, tal era a facilidade.

Aí fez uma jogada bisonha, tocando fraquinho de calcanhar, nas mãos do goleiro do Figueirense. Veja o vídeo em meu Facebook. 

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Ele, por acaso ouviu o apito do árbitro?

O que você, Eduardo, vai dizer em casa?

Para um jogador de excelente qualidade como ele (eu não disse que é craque), experiente, que jogou na Europa por 15 anos, vestiu a camisa da Seleção da Croácia etc e tal, só uma palavra pode definir a sua atitude: IRRESPONSABILIDADE.

Tanto foi que no ataque seguinte o Figueira empatou e a equipe rubro-negra desandou.

Com as entradas de Muralha e e Gabriel, aí o Flamengo acordou e começou a apertar os catarinenses.

Quem também acordou foi o Canteros, que andava apagadinho em campo e quase marcou. Pena que aquela bola bateu na trave!

Aí veio o Nixon, no lugar do Eduardo.

Aí o jogo esquentou de vez e começou aquela velha blitz rubro-negra de final de jogo.

A nossa conhecida RAÇA!

Tanto apertaram que, depois de uma cobrança de córner, Chicão insistiu duas vezes e a bola achou a cabeça do Nixon, que nos fez dar aquele grito , seguido de um suspiro de alívio.

Seria injusto, pelo que jogou nesta partida e pelo que vinha jogando nas cinco anteriores, quando não venceu, se o Mengão não levasse esses três pontinhos.

Como disse, o Eduardo da Silva só vai dormir uma noite mais ou menos tranquila graças aos seus companheiros, a quem deveria pagar o bicho ou pelo menos um bom jantar.

Nixon volta a ser herói de um jogo
E não é a primeira vez que o garoto Nixon, salva o Fla no finalzinho.

Esteja jogando bem ou esteja jogando mal, esse Nixon não desiste nunca. É impressionante!

O pior é que ainda tem dirigente (talvez até o Luxemburgo) que pensa em dispensar o menino, prata da casa, no final do ano.

Para mim, o Luxemburgo teve uma atuação maravilhosa nesta partida, exatamente por ter colocado o Nixon em campo, em vez daquele tal de Élton.

Aliás, o que é Élton mesmo, hein?

Agora a coisa vai apertar. Estamos em 11º. lugar, a 6 pontos da Zona de Rebaixamento e vamos enfrentar, o líder Cruzeiro, no domingo, às 16 h, no Maraca (é nosso).

Se é nosso, não podemos dar os mesmos moles que demos diante de Santos, São Paulo, Palmeiras e Grêmio.

Seriedade até o apito final do árbitro!