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domingo, 27 de setembro de 2015

AMARELOU

Oswaldo de Oliveira chegou ao Mengão e conseguiu seis vitórias consecutivas no Brasileirão.

Agora já são três derrotas seguidas.

O pior é que perdemos, mais uma vez, para o Vice da Gama, um time virtualmente rebaixado.

Será mesmo? Está arriscado eles não caírem e o Flamengo não conseguir ficar no G-4.

Adoramos ressuscitar mortos...

Emerson Sheik fez o gol rubro-negro
Neste domingo, no Maraca (é nosso), dominávamos o jogo, quando fizemos 1 x 0, logo aos 11 minutos do primeiro tempo, após um cruzamento primoroso do Jorge, com o Guerrero escorando a bola de cabeça, para o Emerson finalizar e abrir o placar.

Se o Fla mantivesse a pegada e continuasse em cima dos galegos, poderia ter matado a partida ainda no primeiro tempo.

Mas, o que aconteceu?

Simples: nosso time parece que amarelou.

Devem ter se tocado que estavam diante do Vasco, que só nos deu cascudos o ano inteiro.

Pô, recuar e esperar os caras pressionarem para partirmos em contra-ataques, é brincadeira!

Deixamos as rédeas nas mãos do inimigo!

Nosso time foi frouxo, se acovardou diante de um adversário visivelmente mais fraco.

Com certeza não foi ordem do nosso treinador. Só se ele for louco, o que duvido muito.

Oswaldo trabalhou tranquilamente com o elenco, durante a semana inteira, para eles entregarem o jogo desta maneira, com o time se arrastando em campo e rezando para o tempo correr rápido?

A Nação não merecia tal mostra de fragilidade, numa equipe cara e cheia de estrelas e bons jogadores.

E nem adianta dizer que os gols vascaínos saíram de uma falta inexistente e de um pênalti altamente discutível.

Quem não tem postura de vencedor, quem abre mão de mandar na partida, acaba perdendo, de um jeito ou de outro.

Já aconteceu diversas vezes.

Até quando veremos isso?

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

É AGORA OU NUNCA

Chegamos a um momento chave do Brasileirão, para o Flamengo conseguir a classificação para a Libertadores da América.

Teremos quatro jogos que podem nos possibilitar a conquista de todos os 12 pontos em disputa: Vasco, Joinville, Internacional e Figueirense. As três primeiras partidas no Maraca (é nosso) e a última em Florianópolis.

Reparem que, tirando o Inter, os demais adversários estão no Z-4, ocupando exatamente as três últimas colocações.

É ou não é moleza?

Deveria ser, mas o Flamengo perdeu muitos pontos para equipes claramente bem mais fracas, este ano.

O Internacional, jogando com a gente no Rio, pode muito bem ganhar ou perder. É a única partida de forças mais ou menos equivalentes, o que nos permite sonhar com a vitória.

Tudo tem que começar bem neste domingo, contra o quase rebaixado Vice da Gama, time que está atravessado na garganta de toda a Nação.

Este ano, em seis confrontos com os portugas, perdemos três, empatamos dois e só ganhamos um, num torneio amistoso em Manaus.

Desta vez teremos as voltas de três contundidos: Wallace, Jorge e Emerson, que se juntam a Guerrero, Everton e Cia.

Se com a força máxima não ganharmos do Vasquinho e não fizermos 12 ou pelo menos 9 pontos, nestes próximos jogos, a coisa vai ficar bem difícil.

Logo na sequência teremos duas pedreiras pela frente, fora de casa: o líder Corinthians e o Grêmio.

Podemos ganhar dos dois? Podemos, mas temos que jogar muito!

É agora ou nunca!

domingo, 20 de setembro de 2015

MUITOS ERROS

Um gol contra de Marcelo, um pênalti bisonhamente perdido por Alan Patrick e dois gols de cabeça de bola parada, por culpa única e exclusiva de nossos zagueiros Marcelo e Samir.

Como estes dois jogaram mal e afundaram a equipe...

E voltamos a sofrer com os gols de cabeça em bola parada, mal que eu pensava que havíamos nos livrado.

Até levarmos o terceiro gol no início do segundo tempo, o Flamengo até que jogava bem diante do bom time do Atlético Mineiro.

Depois disso a coisa degringolou de vez e o Galináceo Mineiro ganhou da gente por 4 x 1.

Perdermos para eles pode ser considerado normal, assim como seria se ganhássemos.
Paulinho foi o melhor do Fla

A forma é que não foi normal.

Além de todas as falhas que citei no início do texto, perdemos dois ou três gols e Guerrero estava completamente sem ritmo. Oswaldo de Oliveira demorou a substituí-lo por Kayke.

Outro vacilo de nosso técnico foi colocar esse tal de Almir no lugar do Alan Patrick. Era jogo para se tentar o Gabriel que é mais veloz.

Duas derrotas seguidas e começamos a descer a ladeira. Já caímos do quarto para o sexto lugar.

Vamos ter que começar a remar rio acima, de novo.

Ah... Já ia esquecendo... Paulinho está começando a recuperar aquele futebol de 2013.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O FATOR MARACANÃ

Passamos a maior vergonha, diante de 67 mil torcedores pagantes, ao ver nosso time perdendo para o Coritiba, que estava no Z-4, por 2 x 0, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Os Coxinhas jogaram muito bem e souberam anular o Fla.

O Flamengo, ao levar um gol no início de partida, acabou se desequilibrando e os jogadores não tiveram a calma necessária para sair do revés.

E nem a torcida candanga sabia como empurrar o Rubro-Negro.

Não adianta, a casa do Flamengo é o Maracanã.

Em todas as arrancadas históricas que tivemos, como no título Brasileiro de 2009, o Maraca (é nosso) foi a nossa trincheira, onde os "inimigos" tremiam ao entrar em campo.

Mais uma vez, nossa diretoria foi irresponsável, ao levar, de novo, um jogo tão importante para Brasília.

Desde que o Mané Garrincha foi reformado, está provado que lá não é campo para receber o Flamengo, pelo menos em partidas chave, tão importantes como foi esta contra o Coritiba.

Se ganhássemos, além de batermos o record de sete vitórias seguidas, nos manteríamos no G-4 e, melhor ainda, encostaríamos mais no Atlético e Corinthians, que perderam seus jogos.

Por um lado foi bom, para que os jogadores do Fla entendam que não são o último biscoito do pacote. Humildade e dedicação são fundamentais. Assim chegamos ao topo da tabela.

Agora estamos em quinto e o São Paulo Fashion Week passou para quarto, com o mesmo número de vitórias e um saldo de gols melhor que o nosso.

Nossos atuais cartolas, que já não valorizam a preservação da história rubro-negra, também não se importam com as estatísticas.

Nas dez últimas partidas realizadas em Brasília, O Flamengo só ganhou duas, no ano passado, empatou seis e perdeu outras duas.

Ou seja, em 30 pontos disputados só conquistamos 12. Menos de 50% de aproveitamento.

Em busca de dinheiro, nossos dirigentes, mais uma vez, ignoraram a parte técnica e a importância de uma partida como esta.

Sempre o dinheiro...

Faturar é o verbo mais conjugado pelos diretores flamenguistas (ou "Conselho Gestor").

Vencer é o verbo da torcida.

De que adianta ter um clube financeiramente arrumado, se os resultados dentro de campo não forem bons?

Os patrocinadores fogem, a torcida foge, a audiência das TVs é baixa e o clube começa a ter prejuízo.

Não adianta, é preciso ter equilíbrio entre o saneamento financeiro e os resultados esportivos.

Como vovó já dizia: Quem tem olho grande não entra na China.

Esperamos, toda a Nação, que a cartolagem não atrapalhe mais o nosso elenco.

Poderíamos encarar o bom time dos Galináceos Mineiros, com mais tranquilidade e menos pressão.

Agora, no domingo, em BH, só a vitória nos interessa, sob pena de vermos o sonho da Libertadores começar a se desfazer.

O Oswaldo de Oliveira sabe que não vai ser fácil conseguir um bom resultado, ainda mais depois do mico que pagamos no Planalto Central.

Poderíamos até perder para o Atlético, mas nunca para o cambaleante Coritiba. Isso atrapalhou demais os nossos ambiciosos planos.

Ainda bem que o Flamengo cresce na adversidade.

Oremos, pois!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O MILAGRE DE OSWALDO

Volto depois de vinte dias desaparecido deste cantinho. 

Dez dias por conta de um problema de saúde e dez dias por superstição.

Isso mesmo, superstição.

Coincidentemente, minha parada foi no último jogo do primeiro turno do Brasileiro e o Mengão passou a atropelar todo mundo, em seis rodadas seguidas.

Líder invicto do segundo turno!

100% de aproveitamento!

Saímos das proximidades do Z-4 e hoje ocupamos a quarta colocação, no chamado G-4.

Eu não queria voltar e, no caso de uma derrota de nosso time, ser acusado de pé-frio.

Decidi arriscar, na véspera da sétima vitória seguida, nesta quinta-feira, diante do Coritiba, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Ou alguém duvida?

Considero que o que o Oswaldo de Oliveira conseguiu fazer com os nossos jogadores é um verdadeiro milagre.

Não que o elenco fosse ruim, mas que faltava seriedade e senso profissional aos jogadores, isso eu afirmo com todas as letras.
Oswaldo, o milagreiro

Sei que os jogadores não concordam com a minha afirmação, mas se não era isso que estava acontecendo, então a coisa é mais complicada ainda...

Luxemburgo e Cristóvão, não me perguntem porque, não conseguiram com que os jogadores rubro-negros entendessem que jogavam no maior clube do Brasil e que tinham que dar o sangue pelo Manto Sagrado.

Oswaldo, flamenguista desde garotinho, conseguiu...

Até o Pará passou a jogar bola, é claro, dentro de suas limitações.

Sai um, entra outro, seja em que posição for, e o time segue na mesma toada.

Alan Patrick virou o "camisa 10", que a torcida tanto queria e é uma espécie de maestro deste time.

Sai Guerrero, entra Kayke e, para espanto geral, a qualidade não caiu.

Eu fui um dos que torceu o nariz quando soube que Kayke, cria da Gávea, estava de volta.

Sai Cáceres (infelizmente vendido para o Mundo Árabe), Canteros ou Márcio Araújo e vem o Luiz Antonio comer a bola e, de quebra, fazer um golaço, num chute de primeira.

Sai Emerson e chega Paulinho, que vem reeditando atuações dignas de sua melhor fase, em 2013. Outro que soltou um foguete de primeira e marcou um gol antológico.

Até parece que Luiz Antônio e Paulinho andaram estudando o inesquecível gol de Leandro, naquele mítico Fla-Flu de 1985. Quem ainda não viu, assista no link abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=jcF6G0YKdho

Eu sempre disse aqui que o elenco do Flamengo, ainda mais com os reforços que chegaram, estava entre os cinco melhores do Brasil, podendo até a lutar pelo sétimo título brasileiro, e que eu não entendia como poderia o Flamengo jogar tão mal e entregar jogos que estavam na mão.

Hoje somos um elenco, um time de verdade, coeso, onde quem entra não deixa a torcida sentir saudades de quem está de fora.

Tomara que a seriedade continue, para delírio da Nação.

Paramos até de levar gols de cabeça!

O único que não entrou na onda geral de jogar bem é o Marcelo Cirino. Este continua se arrastando em campo e destoando dos demais. O Oswaldo vai ter um trabalho extra para resgatar o bom futebol do Cirino.

Agora o Fla só depende dele mesmo, para chegar no Top-3 e garantir de verdade uma vaga na Libertadores.

É, porque o quarto lugar ainda não garante nada, já que, se um time brasileiro for campeão da Sul-Americana, só os três primeiros colocados do Brasileirão vão para a Libertadores.