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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

ELIAS E MAIS DEZ

Mesmo com um time muito inferior tecnicamente, o Flamengo eliminou o Cruzeiro da Copa do Brasil.

O time mineiro foi covarde, abriu mão de jogar bola e pagou por isso.

O Flamengo foi o Flamengo!

Raçudo, heroico, valente!

Hoje os atletas rubro-negros honraram o Manto Sagrado.

A torcida não exige um time genial.

Jogador do Flamengo não precisa ser craque, mas tem que ter sangue nas veias e se dedicar noventa minutos.

O Fla continua sendo um time fraco? Continua. Mas se estiver motivado, ninguém segura.

Elias é a alma do Flamengo
A camisa quase que joga sozinha.

O Flamengo de hoje é Elias e mais dez.

Elias, mesmo à meia boca, é a alma rubro-negra em campo. Mereceu ser o autor do gol.

E a torcida... Bem, a torcida é demais, né? Fez a sua parte.

Não parou de empurrar os jogadores o tempo todo e amedrontou o Cruzeiro.

O Flamengo, no Maracanã, é o Flamengo!

Chega de Brasília!

Agora, que venha a cachorrada chorona!

Ah... E pra não perder o costume, peço, mais uma vez: Fora Carlos Eduardo!

sábado, 24 de agosto de 2013

FINALMENTE UM TIME REGULAR

Muita gente andava reclamando que o Flamengo não era um time regular, que jogava bem contra os grandes e se apequenava diante dos pequenos.
 
Agora isso não acontece mais.
 
Há quatro jogos que não vencemos. Empatamos com Goiás e São Paulo e perdemos de Cruzeiro e Grêmio.
 
Há quatro jogos, além de não ganharmos, jogamos muito mal.
 
Finalmente atingimos a tão sonhada regularidade.
 
Tá certo que o time sentiu a falta de Elias, na partida diante do Grêmio, neste domingo. Mas, o Flamengo não pode ficar dependente de apenas um jogador. 
 
Elias é o único que pensa e acaba ajudando os outros a pensarem em campo.
 
O Flamengo tem sido um time sem alma, sem sangue. 
 
Seus jogadores são estabanados e erram passes atrás de passes. Erram as poucas chances que têm de finalização.
 
Falta raça! Falta qualidade! Falta vontade!
 
Sem falar que os jogadores, tanto os habilidosos, quanto os pernetas, parecem muito intranquilos.
 
Não adianta aqui querermos culpar o González, que tem sido um péssimo zagueiro. Não adianta culpar o Felipe, que levou um gol de falta numa bola mais que defensável. Nem adianta culpar a barreira, que abriu e permitiu o gol gremista. Muito menos adianta querer culpar o Marcelo Moreno, que não vem jogando nada, mas também fica largado lá na frente, só recebendo bolas quadradas.
 
Tá tudo errado, a começar pelos diretores do futebol, todos incompetentes. Não sabem nada de bola e acham que está tudo certo, o que é pior. 
 
A cartola mágica do Mano
Essa mesma diretoria tem todo apoio de nosso presidente, que chegou a declarar, diversas vezes, que o elenco é bom e que pode até brigar por uma vaga na Libertadores. 
 
Nosso presidente Bandeira de Mello é um lorde, mas também se mostra um grande humorista.
 
Culpado também é o Mano Menezes. Um técnico de seu nível (e do seu salário) não tem o direito de inventar tanto quanto vem inventado nas últimas partidas. Ele acha que é mágico? Daqui a pouco, vai tirar um coelho da cartola. Como tem escalado mal! 
 
Tática? Isso não existe no Fla.
 
Quarta-feira, diante do Cruzeiro, no Maracanã, se preparem, pois podemos dizer adeus à Copa do Brasil, com uma derrota acachapante.
 
Ah... E domingo enfrentaremos o Corinthians, no Pacaembu.
 
Repito o que já falei antes: que o Hôme lá em cima nos proteja!
 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

QUAL O PROBLEMA DO MANO?

Quero ver se alguém consegue me responder esta pergunta.

O Mano Menezes testou, no treino de hoje, o Carlos Eduardo no time titular do Flamengo, visando o jogo contra o Grêmio, neste sábado, pelo Brasileirão.

Por que o Mano cismou com o Carlos Eduardo?
O Mano pirou?

Esclerosou?

Seria burro?

Estaria com alguma síndrome idiotizante?

Estaria ajudando o empresário do jogador?

Com essa insistência do técnico, temos o direito de pensar em tudo, já que não existe lógica para escalar um cara que não joga nada e não quer nada com a bola.

Os teimosos dirigentes rubro-negros esperam que esse pinguim de geladeira passe a jogar bola, depois de 8 meses?

Vejam bem que são OITO MESES!!!!!!!!!

Vou repetir para vocês a informação que publiquei no meu último post, depois da derrota para o Cruzeiro, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. 

Um jogo em que o Carlos Eduardo marcou o único gol do Fla. Gol este que meu amigo perneta e vesgo marcaria sem a menor dificuldade.

Pois bem, diante do Cruzeiro, o Carlos Eduardo chegou a receber a bola doze vezes. Deu um passe errado para frente, deu dois passes para o lado e nove, eu disse nove!, passes para trás. Desisti de continuar contando. Não tentou um drible sequer e não marcou ninguém. Ficou passeando na intermediária, pela meia-direita.

Ô Mano! Para de inventar!!!!!!!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

RESULTADO NORMAL

Vamos ser realistas. 

A derrota que o Flamengo sofreu diante do Cruzeiro, por 2 x 1, no Mineirão, pelas oitavas da Copa do Brasil, foi um resultado absolutamente normal.

E não foi de todo ruim, já que marcamos um golzinho fora de casa, que pode ajudar o Fla a se classificar, bastando para isso ganhar por um simples 1 x 0 ou qualquer outra vitória com dois gols de diferença.

É óbvio que o Cruzeiro tem um time mais estruturado e um elenco melhor que o nosso.

E nós, por outro lado, temos jogadores do nível de um González, que perde todas pelo alto, muitas por baixo e parece uma lesma quando precisa correr. Onde ele estava naquela golaço cruzeirense? Simplesmente não chegou a tempo.

O nosso time é ruim e o Mano Menezes ainda resolve atrapalhar mais.

Primeiro entrou com os meninos Samir, deslocado na lateral esquerda, já que é um bom zagueiro, e Fernando, um promissor atacante.

Escalar de começo dois garotos de uma vez, numa partida como essa e diante de um time tecnicamente melhor é, no mínimo, uma irresponsabilidade.

Depois tirou o Gabriel, que não estava jogando nada, para colocar o inoperante Carlos Eduardo, que nunca joga nada.

Acabou que o Carlos Eduardo fez o gol rubro-negro, depois de uma sobra de bola, onde ele, quase em cima da linha do gol,  não tinha outra alternativa senão chutar para frente.

Eu contei!

O Carlos Eduardo chegou a receber a bola doze vezes. Deu um passe errado para frente, deu dois passes para o lado e nove, eu disse nove!, passes para trás. Desisti de continuar contando. Não tentou um drible sequer e não marcou ninguém. Ficou passeando na intermediária, pela meia-direita.

Eu, infelizmente, não acredito nem um pouco na classificação do Flamengo. O Cruzeiro é bem superior.

Se bem que, todos nós sabemos, no futebol tudo é possível.

Dá-lhe, Mengo!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

FORA POBRES, O FLAMENGO NÃO QUER VOCÊS

"Quando o preço cai muito, o nível do torcedor que vai ao estádio é muito pior. Inclusive, atrai um perfil de público que devemos abolir dos estádios, que é uma bandidagem."

A frase acima é de um certo Amir Somoggi. Esse cidadão, até um dia atrás um perfeito desconhecido, de uma hora para outra virou "especialista em Marketing Esportivo" no Brasil, mesmo sem nenhuma contribuição minimamente relevante. Os motivos que levaram um cara desse a esse patamar são totalmente obscuros e suspeito que ele nunca entrou num estádio, mas isso não é problema meu. O fato é que ele declara com todas as letras que pobre é bandido e que deve ficar fora dos estádios. Que um Zé Ninguém pense isso não é problema. O problema é quando os "jênios" do Marketing do Flamengo resolvem levar essa idiotice a sério. 

Futebol não é mais entretenimento para as massas. Para essas pessoas pobre é bandido e não deveria estar no estádio tirando a beleza do espetáculo. Os ingressos atingem preços exorbitantes. Daqui a pouco, acredito eu, vão começar proibir camisa regata e bermuda em estádio, já que, como se sabe, isso é coisa de pobre e pobre fede, né Amir?

Os "jênios" do Marketing do Flamengo alegam que os preços tem que ser altos (veja aqui), já que os custos subiram. Subiram sim. E os públicos despencaram. De que adianta cobrar caro e ver estádios vazios? Não seria melhor abaixar um pouco e ter estádios cheios? Qual é a relação ideal? Sei lá. Mas tem que tentar. Perguntem ao Amir. Ele não é o especialista????

O que acho (aliás acho não, tenho certeza) é que a gestão Bap (que se mostra extremamente arrogante) é lamentável no Marketing do Flamengo. Os azuis chegaram prometendo uma revolução no Marketing do Flamengo e até agora tem sido uma decepção. Senão vejamos:

* Preços de Ingressos abusivos.

* Alguns podem alegar que eles criaram o Sócio Torcedor. Será? O projeto é da Brahma e diversos clubes. O Flamengo só embarcou, e ainda criou um programa muito ruim, sem oferecer benefícios.

* Patrocícios: A Caixa bateu na porta de todo mundo. Mérito zero. Adidas já negociava antes da entrada da atual gestão. A Peugeot já tinha procurado o Flamengo ano passado e a TIM já tinha contrato. Faltou achar um patrocínio para as Mangas, e até agora, nada.

* Comunicação: Além de de criarem mensagens ofensivas (leia aqui), o site continua fraco com poucas notícias e quase sem novidades. Os perfis do Facebook e do Twitter parece que só servem para postar as (poucas) notícias e intimar mais pessoas a associarem, com aquela sutileza que a gente conhece.

* Lojas Oficiais: Enquanto quase todos os outros clubes receberam milhões de uma empresa para administrar a sua Loja Oficial, por uma razão incompreensível o Flamengo abriu mão disso. Agora existem várias Lojas Oficiais, que pagaram uma ninharia para isso. Quais são elas? Se vira para descobrir.

* Licenciamentos de Novos Produtos e Serviços aos Torcedores: Nada....

* E no mais??? Nada, nada, nada.

O que tenho visto é que os engomadinhos do Marketing do Flamengo acham que vivem em outro mundo. Tenho a impressão de que entendem muito pouco do Flamengo e não querem aprender. Querem impor sua visão e pronto.

E pensar que a teríamos Areias (esse sim o MAior Especialista em Marketing do Brasil), que saiu por uma briga com... Advinhem só??? o Bap.

E aí Azuis? Vamos dobrar as Manguinhas de seus ternos importados e vamos tentar entender o Flamengo, e a Maior Torcida do Brasil? Não liguem se ela está cheia de pobres. Eles também fazem parte do que o Flamengo é.

Warley Morbeck

Publicado no Blog Flamengo Eternamente

domingo, 18 de agosto de 2013

CONTINUAMOS NA MESMA

O empate sem gols diante do São Paulo, neste domingo, mostrou que o Flamengo continua na mesma neste Brasileirão.

Ganha dos grandes e enfrenta enormes dificuldades diante dos pequenos.

E o que é o São Paulo hoje, senão um timinho, vice-lanterna da competição?

Quase perdemos para os bambilinos, que agora estão sem vencer há doze rodadas.

Leonardo Moura fez falta. Luiz Antonio, que vinha bem, jogando de volante, não teve boa atuação na lateral.

Felipe corrigiu uma injustiça
Nixon, que jogou muito bem e correu o campo todo, por diversas vezes cobriu o Luiz Antonio, sendo um "lateral direito" melhor. 

Felipe se transformou no herói do jogo, salvando o Flamengo de uma derrota, com belas defesas.

E o goleiro rubro-negro ainda acabou corrigindo o o que seria uma grande injustiça. 

O árbitro marcou um pênalti inexistente a favor do São Paulo. Jadson cobrou e Felipe fez uma bela defesa, impedindo a vitória dos bambis.

Sábado vamos encarar o Grêmio, também em Brasília. Jogo duro...

Antes disso, na quarta-feira, teremos pela frente o Cruzeiro, no Mineirão, pela Copa do Brasil.

Que o Hôme lá de cima cuide de nós...

sábado, 17 de agosto de 2013

TÔ PREOCUPADO...

O jogo deste domingo, contra o São Paulo, me preocupa bastante.

Os paulistas estão no rebaixamento e não vencem há onze jogos.

O que me deixa ressabiado é que o Flamengo adora dar mole para clubes em crise.

Quantas vezes, nos últimos anos, o Rubro-Negro ressuscitou mortos?

O Flamengo também é especialista em perder pontos para times na zona da degola.

Fica a incógnita...

Vamos ver o que rola diante da bambizada.


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

IRREGULARIDADE, SEU NOME É FLAMENGO

O Flamengo continua com seus altos e baixos. Continua irregular.

Diante de times fortes, joga muito. Diante de times fracos, joga menos, me parecendo mais nervoso..

Desta vez empatamos com o Goiás, em 1 x 1.

Ainda não foi desta vez que o Flamengo conseguiu emplacar duas vitórias seguidas.

Hoje, até que o time não jogou mal. 

Faltou acertar o último passe e nas raras vezes em que acertava, o Hernane fazia o favor de desperdiçar a chance de gol. 

O Brocador é esforçado, lutador, mas um atacante dos mais limitados.

Foi bom ver que André Santos jogou bem de novo.

Chicão estreou marcando um golaço de falta
Também foi ótima a estreia do zagueiro Chicão, que marcou um golaço de falta, impedindo a nossa derrota.

Chicão foi discreto, tranquilo e passou segurança à defesa, apesar de jogar ao lado do Wallace.

Vamos ver como vai se sair a dupla Chicão-González.

Triste foi a contusão de Leonardo Moura, que voltava a entrar em forma e a jogar bem. Parece que foi grave.

Domingo a partida é contra o São Paulo.

Dentro de sua irregularidade, a tendência é que o Flamengo goleie a bambizada.

domingo, 11 de agosto de 2013

VITÓRIA FÁCIL

Foi sim uma vitória fácil do Flamengo em cima do Fluminense, por 3 x 2.

Os tricolores só fizeram dois gols porque tiveram a ajuda valiosa de Wallace, que deu o passe para o primeiro, e do Felipe, que cometeu uma pequena falha, pulando meio atrasado, aliada à uma tremenda falta de sorte, com a bola batendo na trave, no corpo dele e entrando.

Ainda bem que foi no último minuto pois, mais uma vez, o Mano Menezes puxou o time do Fla pra trás, atraindo o adversário para nossa área.

Leonardo Moura, Luiz Antônio e Elias, jogaram demais!

André Santos teve uma boa estreia, mesmo não atuando na sua posição, a lateral esquerda. Comandou o meio campo rubro-negro.

Hernane fez dois gols e perdeu uns três ou quatro.

Por que esse time não joga com a mesma vontade diante de todos os adversários, sejam eles grandes ou pequenos times?

Agora, que venha o Goiás, lá em Goiânia, na quarta-feira.

Se o time não mantiver sua oscilação, seus altos e baixos, é vitória certa.

PALPITE INFELIZ

"Quem é você que não sabe o que diz?"

Se Noel Rosa estivesse vivo, com certeza diria isso a Luiz Eduardo Baptista, o Bap, como gosta de ser chamado o vice de marketing do Flamengo.

Em entrevista publicada neste domingo, no jornal O Globo, a cúpula do Flamengo, formada por Bap, o presidente Eduardo Bandeira de Mello e os vices Wallim Vasconcelos, de futebol, e Rodrigo Tostes, de finanças, defendeu seus pontos de vista com relação à atual forma de administrar o clube.

Eu concordo com algumas coisas e não com outras. Outra pessoa concordaria com tudo. Uma terceira talvez não concordasse com nada.

Mas isso é assim mesmo. Não existe unanimidade em qualquer assunto. As diferenças são saudáveis e democráticas.

Bap não quer baixar os
preços dos ingressos no Maraca
Em determinado ponto da entrevista, porém, Bap defendeu com unhas e dentes os atuais preços dos ingressos praticados nos jogos do Flamengo.

Diante da insistência do repórter, de que poderia haver uma cota de ingressos populares, para que o povão pudesse ir ao estádio, Bap respondeu: "O Flamengo vai viver dos pobres, jogar um futebol pobre e ser um time pobre, porque o negócio futebol mudou".

Realmente, Bap, o futebol mudou, os salários são maiores, os custos são maiores, mas alguma fórmula precisa ser achada para que o povão não seja alijado do Maracanã.

O Flamengo cresceu e tem a torcida enorme que tem graças, exatamente, à proximidade com os pobres, que você parece querer afastar dos estádios.

Você, aparentemente, não conhece a história do Flamengo, de como e porque ele é tão próximo do povão, desde os seus primórdios.

A torcida, formada por pobres, remediados e ricos, é a torcida do Flamengo.

Claro que eu entendi o que o Bap quis dizer. É quase uma fórmula matemática.

É preciso gerar dinheiro para o clube.

Mas, mesmo assim, não se pode discriminar os torcedores.

E tem outra coisa: o Flamengo de hoje não joga um futebol pobre? Não é um clube pobre, pelo menos momentaneamente, já que tem uma dívida astronômica?

O time do Flamengo não rende em campo, insistem em manter esse Carlos Eduardo no elenco e temo corrermos o risco de um rebaixamento.

Além do mais, um monte de jogadores é emprestado. E quando acabar o empréstimo do Elias, por exemplo? É a grande figura do time.

O Wallim, vice de futebol falou sobre o que vai fazer para tentar segurar o Elias: "Vamos montar uma operação, eventualmente com a torcida".

Como sempre, tem que ser com a torcida, quando interessa. Só que os pobres, com certeza, serão chamados a colaborar.

É igual político, que só sobe o morro em campanha.

O Flamengo, repito, é do povão e não de engravatados que agem como se fossem o Justo Veríssimo, aquele personagem do genial Chico Anísio, que detestava pobres.

O Flamengo só é o Flamengo porque nunca discriminou, sempre aglutinou.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

UMA ESTÁTUA PARA LEONARDO MOURA

Custei a me convencer, mas passou da hora de Leonardo Moura se aposentar.

O tempo passa para todo mundo, e não seria diferente com ele, que vai completar 35 anos.

Suas últimas atuações, culminando com a bobeira que deu ao não conseguir impedir o gol de empate da Portuguesa, na quarta-feira, marcado pelo goleiro Lauro, foram a gota d'água.

Nem em pelada alguém daria uma bobeira daquela e deixaria a bola entrar. 

Um chutão pra frente resolveria tudo. Pra que tentar dominar a bola?

Imagina se isso é permitido para um jogador com a quilometragem do Moicano. Jamais!

Vamos deixar claro que ele não foi o único culpado pelo desastre diante da Lusa.

A torcida já vinha chiando há tempos e eu remando contra a maré.

O Leonardo Moura é um ídolo do Flamengo (pelo menos meu), um dos três ou quatro melhores laterais direitos da história do clube e veste o Manto Sagrado há oito anos, algo raro nos dias de hoje, quando atletas ficam trocando de clube, como macacos pulam de galho em galho.

É importante ressaltar é que ele é rubro-negro desde criancinha, de verdade, como prova a foto ao lado.

Portanto, o Flamengo precisa contratar pelo menos um lateral direito de nível e aposentar o velho Léo.

E, o mais importante, deve colocar uma estátua do Leonardo Moura na Gávea.

Uma forma mais que justa de homenagear um atleta que conquistou pelo Mengão nada mais nada menos que um Brasileiro, uma Copa do Brasil e quatro campeonatos Cariocas, sem contar algumas Taças Guanabara e Rio.

Foram 441 jogos e e 43 gols, pelo Fla.

Foi eleito o melhor lateral direito do Brasileirão por quatro anos consecutivos, entre 2006 e 2009. 

Isso tudo não é pouco e por isso ele foi ídolo de uma Nação.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

DE CABEÇA FRIA

Depois de uma noite mal dormida, abalado com um empatezinho sem vergonha como o de ontem, agora posso falar de cabeça fria.

Não foi o Leonardo Moura o único culpado pelo humilhante gol de cabeça do goleiro Lauro, da Portuguesa.

Ele tem grande parcela de culpa, sim, por não ter tido a capacidade de afastar uma bola que chegou fraca à linha do gol. Não parecia o jogador com a experiência que tem. Errou como um jogador da categoria fraldinha.

Outro culpado foi o Felipe, um goleiro estático, que ficou olhando sabe-se lá o que.

Mais um que tem culpa no cartório é o González, que perdeu na cabeça para o Lauro. É Um zagueirinho sem vergonha de ruim. A prova viva de que o futebol chileno é uma porcaria. Só no Chile mesmo um zagueiro fraco como ele faz parte do selecionado nacional.

O González não salta e não corre. Perde na corrida até para cachorro vira-latas manco.

Aliás, a linha de defesa do Flamengo inteira é um lixo: Leonardo Moura (um ídolo que perdeu a hora certa de encerrar a carreira), González, Wellington e João Paulo.

Mano foi covarde diante da Portuguesa
Mas o maior culpado mesmo foi o Mano Menezes.

Como é que um técnico do nível dele decide recuar o time do Flamengo? 

Time bom ou ruim, estamos falando de Flamengo, que só pela camisa já impõe algum respeito.

Estávamos enfrentando a Portuguesa, uma equipe fadada à Segunda Divisão, candidata certa ao rebaixamento, fora ocorra algum milagre.

Ganhávamos de 1 x 0 e não é que o Mano resolve tirar um atacante, o Hernane, e colocar o menino Samir, um zagueiro da base?

Chamou os lusos para cima da gente, é claro.

Nestes casos, contra times medíocres, a melhor defesa é exatamente o ataque.

Eles viram que o bicho não era tão feio e que o Flamengo havia se acovardado.

Nos últimos minutos de jogo, Flamengo foi tão medíocre quanto a Portuguesa.

Continuo envergonhado!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

INACREDITÁVEL E HUMILHANTE

Conseguimos a proeza de empatar com o timinho da Portuguesa, em 1 x 1!

Os lusos vieram para segurar o jogo, retrancados e fazendo muitas faltas.

Estávamos vencendo graças a um pênalti salvador, cobrado pelo João Paulo.

Aí veio um córner e o Lauro, o goleiro Lauro, fez um gol de cabeça e salvou a Portuguesa, humilhando o Flamengo.

O Lauro fez dois gols de cabeça na vida, ambos contra o Flamengo.

Há exatos dez anos, em agosto de 2003, jogando pela Ponte Preta, marcou o gol de empate em cima da gente, que salvou a Macaca do rebaixamento.

Nunca vi tanta coincidência assim no futebol!

É inacreditável!

Agora, que irresponsabilidade do Leonardo Moura, que estava em cima da linha do gol e deixou a bola entrar bisonhamente. Parecia um sei lá o que...

Um erro imperdoável, que vai marcar este final de carreira lamentável do velho lateral...

Sério mesmo, me sinto humilhado.

Boa noite...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

COM A PALAVRA, RENATO ABREU

Renato Abreu finalmente resolveu falar. Só que ele disse o que eu esperava. Nem ele sabe exatamente porque foi demitido do Flamengo.

Há quem diga que foi, dentre outros motivos, porque ele ajudou a derrubar o técnico Jorginho. 

Isso é brincadeira, né?

Precisava alguém querer derrubar o Jorginho, com tantos erros que ele cometeu?

Agora o Renato acionou o Flamengo na Justiça do Trabalho, pedindo uma indenização trabalhista e outra por danos morais, no que, aliás, ele está certo.

Podem mandar qualquer jogador embora do Flamengo, mas é preciso que haja respeito.

Vamos ver o que disse o "Urubu Rei":

"Fui humilhado por tudo isso que está ocorrendo. Estão passando uma imagem que eu não tenho. Já ouvi que brigo com treinador, que boicoto grupo, que não sou um atleta bom para o elenco. Isso é inadmissível".

"Estou há quase 50 dias tentando entender e não consigo. Falaram inúmeras coisas, levantaram diversas hipóteses, mas até agora não falaram, de fato, o que ocorreu".

"As coisas aconteceram de maneira desrespeitosa. A demissão é uma coisa normal, mas eu estava todo dia lá no clube e nunca falaram disso comigo. Podiam me chamar, conversar, mas não fizeram isso. Preferiram fazer através de uma nota no site, sem nem que eu soubesse. Ninguém falou comigo cara a cara".
"Até vi uma declaração do presidente do Flamengo dizendo que foi por questões técnicas, mas não pode ser por isso. Se até o momento da minha saída eu era o vice-artilheiro e titular absoluto do time, certamente não foram questões técnicas que determinaram isso. Depois o mesmo presidente disse que eu era um dos melhores cobradores de falta do Brasil. Muito contraditório. Essa falta de explicação e respeito me deixou muito mal".

domingo, 4 de agosto de 2013

SEMPRE OS GALINÁCEOS

Quase todas as vezes em que o Flamengo está mal e enfrenta o Atlético Mineiro, o time rubro-negro joga bem e vence.

Um 3 x 0 é sempre reanimador, não é mesmo?

Os galináceos são ótimos fregueses!

Foi só o Mano esquecer o péssimo Carlos Eduardo e os inúteis caipiras que o Flamengo voltou a jogar bem.

Estou em dúvida sobre quem foi o melhor em campo... Nixon? Luiz Antonio? Elias?

Páreo duro...

O Elias dominou o meio de campo e fez um belo gol chutando de fora da área.

O Luiz Antonio defendeu bem e participou de quase todas as jogadas ofensivas. Foi ele quem iniciou a jogada do primeiro gol e deu pelo menos três perigosos chutes contra a meta atleticana.

É só o Mano não inventar
e seguir por este caminho
O Nixon deu movimentação ao ataque. Era o companheiro que faltava para o Marcelo Moreno, que andava isolado. Pena que o boliviano se machucou no início do jogo, após dar o passe para Nixon abrir a contagem.

O Paulinho, o único caipira que se salva, fez o terceiro gol. 

Peraí! Vamos deixar bem claro que o Paulinho se salva, mas não é nenhuma sumidade, nenhum titular. É ótimo para compor elenco e entrar durante os jogos.

Poderia ter sido de mais. 5 x 0 não seria exagero, pois o Flamengo perdeu pelo menos uns três gols feitos.

Agora vamos torcer para que não haja um retrocesso por parte do Mano Menezes.

Tomara que ele não invente e siga por este caminho.

Sabe como é técnico, né?

TEM GENTE QUE FINGE NÃO VER


Um monte de gente (inclusive eu) reclama que estão querendo elitizar o futebol no Brasil.

Logo no Brasil, o chamado País do Futebol.

A "nata da sociedade" afirma que os ingressos para ver os jogos do Flamengo não estão caros e que são preços justos para se ver uma partida de futebol.

Seriam mesmo?

Vamos fazer umas continhas?

Na Espanha, o salário mínimo equivale a cerca de R$ 1.800,00. No Brasil, é de R$ 678,00.

No jogo entre Barcelona e Santos, o ingresso mais barato custou o equivalente a R$ 57,00. E não estamos falando de meia entrada.

Ou seja, um trabalhador espanhol conseguiria comprar, com um mês de salário, quase 32 ingressos.

No confronto entre Flamengo e Botafogo, entrada mais barata custou R$ 100,00. 

O rubro-negro que ganha um salário mínimo, só poderia adquirir quase 7 ingressos.

Na Espanha se pagou para ver Messi, Xavi, Neymar, Iniesta e um monte de craques enfiarem 8 x 0 no Santos.

Aqui, o flamenguista pagou para ver Carlos Eduardo, Val, Diego Silva, Wallace, João Paulo...

São espetáculos bem diferentes, né?

Estão querendo se aproveitar dos novos e bonitos estádios, feitos com dinheiro público por conta da Copa do Mundo e "ordem" da FIFA.

Aí se acham no direito de cobrar ingressos no padrão FIFA.

Os dirigentes do Flamengo disseram que tratava-se de um jogo especial, de volta ao Maracanã e um clássico.

Segundo estes mesmos dirigentes em jogos de menor importância os ingressos serão mais baratos.

Em outras palavras, podemos entender que quando o jogo for menos interessante, os ingressos serão mais baratos para que o povão possa ir e o estádio não ficar vazio?

Lembrem-se que o Flamengo é o clube mais popular do Brasil.

sábado, 3 de agosto de 2013

CONTANDO HISTÓRIA...

De vez em quando, tenho contado alguns fatos curiosos, engraçados ou importantes da história do Flamengo.

Todos tirados do livro "100 anos de bola, raça e paixão", que escrevi com os companheiros Celso Júnior e Arturo Vaz.

Esta é sobre o nosso primeiro bicampeonato, em 1915...



Duelos no “tapetão”. Para o Campeonato de 1915 o Flamengo se reforçou com o inglês Sidney Pullen, vindo do Paysandu, e com Parras, que atuava pelo América. A competição foi marcada por muitas brigas fora de campo, problemas que tiveram que ser resolvidos com firmeza pela Liga Metropolitana de Desportos Athléticos.
Logo na primeira partida o Fla empatou em 2 x 2 com o Rio Cricket e ganhou o ponto perdido logo depois, alegando que o time dos ingleses havia utilizado um jogador não inscrito. Como estava com a razão, a Liga devolveu o ponto aos flamenguistas.
            Bem, o Flamengo seguiu seu caminho em busca do bicampeonato. No dia 9 de maio, sapecou o Fluminense, por 5 x 0. No jogo seguinte, repetiu o placar contra o São Cristóvão.
            Em 30 de maio, mais uma data histórica. No estádio da Rua General Severiano, o Rubro-Negro conseguiu vencer o Botafogo pela primeira vez. Foi 2 x 1, gols de Borgerth e Rimer, com Edgard Pessoa descontando para o Alvinegro.
            O primeiro turno terminou com as vitórias de 4 x 2 sobre o excelente time do América e de 4 x 0 sobre o Bangu.
Uma nova confusão acabaria por ajudar o Flamengo. Em 18 de julho, O Fluminense vencia o América por 2 a 1, em Campos Sales, quando o árbitro anulou um gol legítimo dos americanos. A torcida se revoltou e invadiu o gramado. O árbitro W. Tulk, do Rio Cricket, acuado, voltou atrás e validou o gol. A Liga decidiu, então, anular o jogo e marcar um novo confronto, em campo neutro, General Severiano, no dia 1º de novembro.
Antes disso, se desenrolou o segundo turno. O time seguiu rumo ao bi. Ganhou do Rio Cricket por 3 x 2 e empatou três partidas seguidas, contra o Fluminense (1 x 1), São Cristóvão (0 x 0) e Botafogo (0 x 0).
Outra partida que gerou muita polêmica, mesmo antes de ser disputada foi Flamengo x América, no dia 10 de outubro. Corria um boato na cidade que o time da Tijuca iria “facilitar” as coisas para o adversário. Paula Ramos, o capitão rubro, não gostou e chegou a publicar nos jornais uma nota oficial de protesto. Por ironia do destino, o jogo terminou 2 x 2 e o gol de empate do Flamengo foi de... Paula Ramos, contra. O resultado afastava o América da briga pelo título.

Bicampeão invicto! No dia 31 de outubro, o Flamengo iria enfrentar o Bangu, no Estádio da Rua Paysandu, que ainda não era oficialmente a casa do Flamengo. Uma vitória daria o primeiro bicampeonato da gloriosa história flamenguista. O time entrou em campo com Baena, Píndaro e Nery; Curiol, Sidney Pullen e Gallo; Arnaldo, Gumercindo, Borgerth, Riemer e Paulo Buarque. Já o quadro banguense teve Américo Pastor, Othelo e Emílio; Luiz Antônio, Sterling e Patrick; Leão, French, Collinge, Antenor e Estácio.
O Fla venceu com tranquilidade por 5 x 1, gols de Riemer (2), Paulo Buarque, Arnaldo e Gumercindo. Estácio descontou para o Bangu. Era o bi garantido e, melhor ainda, invicto! Foram oito vitórias e quatro empates, com 36 gols a favor e 11 contra.
Mas o campeonato ainda não havia acabado. Lembra daquela partida da confusão entre América e Fluminense? Pois é, as duas equipes se enfrentaram no dia seguinte ao jogo do Flamengo. O América venceu por 5 x 3, confirmando o título rubro-negro.
Roberto Assaf e Clovis Martins contam, no livro História dos Campeonatos Cariocas de Futebol - 1906/2010, uma passagem que mostra a que ponto estava chegando a rivalidade entre os clubes do Rio de Janeiro.
“A vitória do América, 5 a 3, afastou o Fluminense da briga pelo título. O mais curioso é que a diretoria tricolor viu-se obrigada a cancelar o banquete que realizaria à noite, no Restaurante Roma, à Rua Sete de Setembro. Os americanos, contudo, não deixaram passar a oportunidade. Telefonaram para o local e responsabilizaram-se pelas despesas”.

            As façanhas rubro-negras começaram a repercutir no restante do Brasil. Em dezembro, o time do Flamengo embarcou em um navio para uma longa viagem com destino a Belém do Pará, onde realizaria uma série de jogos amistosos. No primeiro deles, venceu a Seleção de Belém por 5 x 1 e conquistou a Taça Tricentenário de Belém. Passaram o Ano Novo na capital paraense e no dia 1º. de janeiro de 1916, mais um jogo contra a Seleção e empate em 1 x 1. Em seguida venceu o Paysandu por 4 x 0, conquistando o Troféu Artístico. Depois levou a Taça Clube do Remo, ao derrotar o próprio Remo por 3 x 2 e a Taça Jornal Folha da Manhã ao ganhar a Seleção Paraense por 2 x 0. Os atletas cariocas voltaram orgulhosos para casa com quatro taças na mala.