Passamos a maior vergonha, diante de 67 mil torcedores pagantes, ao ver nosso time perdendo para o Coritiba, que estava no Z-4, por 2 x 0, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Os Coxinhas jogaram muito bem e souberam anular o Fla.
O Flamengo, ao levar um gol no início de partida, acabou se desequilibrando e os jogadores não tiveram a calma necessária para sair do revés.
E nem a torcida candanga sabia como empurrar o Rubro-Negro.
Não adianta, a casa do Flamengo é o Maracanã.
Em todas as arrancadas históricas que tivemos, como no título Brasileiro de 2009, o Maraca (é nosso) foi a nossa trincheira, onde os "inimigos" tremiam ao entrar em campo.
Mais uma vez, nossa diretoria foi irresponsável, ao levar, de novo, um jogo tão importante para Brasília.
Desde que o Mané Garrincha foi reformado, está provado que lá não é campo para receber o Flamengo, pelo menos em partidas chave, tão importantes como foi esta contra o Coritiba.
Se ganhássemos, além de batermos o record de sete vitórias seguidas, nos manteríamos no G-4 e, melhor ainda, encostaríamos mais no Atlético e Corinthians, que perderam seus jogos.
Por um lado foi bom, para que os jogadores do Fla entendam que não são o último biscoito do pacote. Humildade e dedicação são fundamentais. Assim chegamos ao topo da tabela.
Agora estamos em quinto e o São Paulo Fashion Week passou para quarto, com o mesmo número de vitórias e um saldo de gols melhor que o nosso.
Nossos atuais cartolas, que já não valorizam a preservação da história rubro-negra, também não se importam com as estatísticas.
Nas dez últimas partidas realizadas em Brasília, O Flamengo só ganhou duas, no ano passado, empatou seis e perdeu outras duas.
Ou seja, em 30 pontos disputados só conquistamos 12. Menos de 50% de aproveitamento.
Em busca de dinheiro, nossos dirigentes, mais uma vez, ignoraram a parte técnica e a importância de uma partida como esta.
Sempre o dinheiro...
Faturar é o verbo mais conjugado pelos diretores flamenguistas (ou "Conselho Gestor").
Vencer é o verbo da torcida.
De que adianta ter um clube financeiramente arrumado, se os resultados dentro de campo não forem bons?
Os patrocinadores fogem, a torcida foge, a audiência das TVs é baixa e o clube começa a ter prejuízo.
Não adianta, é preciso ter equilíbrio entre o saneamento financeiro e os resultados esportivos.
Como vovó já dizia: Quem tem olho grande não entra na China.
Esperamos, toda a Nação, que a cartolagem não atrapalhe mais o nosso elenco.
Poderíamos encarar o bom time dos Galináceos Mineiros, com mais tranquilidade e menos pressão.
Agora, no domingo, em BH, só a vitória nos interessa, sob pena de vermos o sonho da Libertadores começar a se desfazer.
O Oswaldo de Oliveira sabe que não vai ser fácil conseguir um bom resultado, ainda mais depois do mico que pagamos no Planalto Central.
Poderíamos até perder para o Atlético, mas nunca para o cambaleante Coritiba. Isso atrapalhou demais os nossos ambiciosos planos.
Ainda bem que o Flamengo cresce na adversidade.
Oremos, pois!
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