Tomamos o quinto gol consecutivo em cruzamentos sobre a nossa área. Pra variar zagueiros mal colocados e adversários desmarcados.
Mais uma vez dominamos a maior parte do jogo, mas não transformamos este domínio em gols e perdemos.
E o pior é que o Palmeiras vinha mal das pernas, sem vencer há três rodadas.
Seria a nossa chance de ganharmos dos Porcalhões, em São Paulo.
Por que a história se repetiu (e não é a primeira vez)?
Porque nossos atacantes erram o último passe ou finalizam errado.
Porque nossa defesa é fraquíssima.
O goleirinho César é inseguro, se coloca mal e não sai da pequena área,
O Samir, depois que ficou um período em inatividade, parece que esqueceu como se joga. E era nosso melhor zagueiro...
César Martins, para mim, ainda é uma piada, assim como Pará. Só se salva o Jorge.
Cristóvão continua escalando mal e substituindo errado |
Tomamos um gol do Palmeiras logo aos seis minutos, após a cobrança de um córner, de novo.
A partir daí, só deu Mengão, mas nada de gol, pois as jogadas também não eram bem organizadas.
Que falta fez o Canteros, suspenso... Seria a melhor opção para a transição da defesa para o ataque.
No intervalo, o técnico Cristóvão Borges conseguiu fazer uma substituição, que foi desastrosa e ao mesmo tempo corretíssima.
Ele tirou o Jonas, nosso melhor marcador, e colocou o Ederson, que deveria ter começado o jogo, já que havia feito uma boa estreia diante do Atlético Paranaense.
Conclusão: viramos o jogo com dois gols exatamente do Ederson, concluindo duas boas jogadas de Emerson Sheik.
Tínhamos tudo para abrir uma boa vantagem mas nossa defesa começou a dar mole.
Diante da nossa zaga só o fraco Márcio Araújo, com pouquíssima ajuda do Alan Patrick, que estava mais preocupado em apoiar o ataque, que já tinha Emerson, Everton, Ederson e Guerrero.
Depois que o Palmeiras revirou, fazendo 3 x 2, o Cristóvão, em vez de tirar o Everton, por exemplo, que já estava cansado, e colocar alguém para ajudar a defesa, decidiu crucificar o Samir e colocar o Marcelo, que é um zagueiro irregular.
Trocou seis por meia dúzia, como dizia minha avó.
Vocês lembram do Alecsandro? Devem lembrar. O mesmo que eu citei na coluna passada, criticando a diretoria do Fla por tê-lo liberado para o Palmeiras?
Pois é... Como fui xingado por meia dúzia de rubro-negros, que tudo entendem de futebol, por ter reclamado sua saída.
Não é que o Alecsandro, jogou bem demais e ainda acabou deixando seu golzinho, fechando o placar em 4 x 2?
Tá bom. Vamos "chorar".
Tivemos dois pênaltis não marcados a nosso favor: no Pará (duvidoso) e um escancarado em cima do Guerrero.
E por falar em Guerrero, tudo bem que é um grande centroavante sabe se colocar, sabe segurar a bola, dá bons passes e finaliza como poucos, mas não sabe driblar e anda reclamando muito.
Acho que, apesar do deslumbre, ainda não entendeu o que é ser jogador do Flamengo. Ainda não sabe a importância de vestir o Manto Sagrado.
O Guerrero precisa entender que o Flamengo não é a Seleção do Peru, que não almeja nada no futebol e se conforma em ganhar um joguinho aqui e outro ali.
Tá faltando sangue rubro-negro.
Tô achando ele muito apático.
Não lembram daquele anúncio? "Não basta ser pai. Tem que participar".
Parodiando... "Não basta ser bom e jogar no Flamengo. Tem que ter raça!"
Comentários com precisão cirúrgica. Você não tem interesse em TV? Alguns programas defendem suas audiências com acéfalos.
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