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quinta-feira, 12 de março de 2015

ELE VOLTOU E MUDOU O JOGO

Ele, para quem já esqueceu, depois de sete meses afastado devido à uma operação no joelho, é Paulinho.

Isso mesmo, aquele Paulinho, que nos deu muitas alegrias em 2013 e metade de 2014.

O Flamengo ganhou o Volta Redonda, por 2 x 1, no Maraca (é nosso) depois de terminar o primeiro tempo perdendo por 1 x 0, com um gol de barriga.

Na primeira etapa, o Voltaço ficou fechadinho, concentrado em se defender e sair em poucos contra-ataques.

O Flamengo não conseguia furar o bloqueio e parecia ter três a menos em campo. Mugni (o que vem a ser isso?), Pará e Márcio Araújo não fizeram nada, 

O Rubro-Negro só conseguia levar algum perigo ao adversário nas poucas jogadas individuais e dribles desconcertantes de Gabriel, que passava a bola a seus companheiros, que desperdiçavam os lances.

Para piorar, o argentino Canteros estava bem irregular e errou muitos passes.

Além disso, Marcelo Cirino estava muito bem marcado.

Que falta faz o Everton a este time. É um verdadeiro motorzinho.

Numa volta triunfal, Paulinho comemora seu gol
Só que, no intervalo, o irritado Luxemburgo tomou a atitude corajosa de colocar o Paulinho em campo, mesmo com tanto tempo de inatividade.

E como o Paulinho entrou confiante e com vontade de acabar como jogo, rapaz!

Fez um belo gol, num balaço na entrada da área, e perdeu pelo menos mais uns três gols feitos, o que o deixou irritado.

Ele, com sua conhecida velocidade, infernizou a defesa do Volta Redonda, junto com o Gabriel, que passou a ter com quem jogar.

Para melhorar, Canteros e Márcio Araújo passaram a jogar bem.

Outro que entrou no intervalo foi o Alecsandro, que se deslocava com inteligência e acabou fazendo o gol da virada, depois de um bom cruzamento do aniversariante Luiz Antonio.

Se o Paulinho recuperar a forma e o Everton voltar da contusão, quero só ver como o Vanderlei Luxemburgo vai fazer para escalar este time.

Quem vai para o banco? Cirino? Gabriel? Canteros? Paulo Victor? O Presidente Bandeira? Quem? Quem?

Que problema bão, né, Pofexô?

Uma pena foi a pouca presença de público. 

Numa partida com essa importância, contra um time perigoso, candidato inesperado ao G-4, apenas oito mil nas arquibancadas, é brincadeira...

No amistoso de despedida do Leonardo Moura tinham mais de trinta mil.

Quero só ver no sábado, às 16 horas, contra o Tigres do Brasil.
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Vamos prestigiar, galera, porque o time do Flamengo está precisando.

Não se iludam, pois muita coisa precisa melhorar.

Se no Carioca estamos indo aos trancos e barrancos, imagine no Brasileirão...

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