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quinta-feira, 19 de março de 2015

JOGO SONOLENTO

Quem sofre de insônia se deu bem, nesta quarta-feira à noite, ao assistir a vitória do Flamengo sobre o Brasil de Pelotas, por 2 x 0, pela Copa do Brasil.

Desde o início do jogo os gaúchos se limitaram a se fechar bem na defesa e os jogadores do Fla não deram 100% do que podiam, para resolver logo a classificação para a próxima fase.

Estavam claramente se poupando para o clássico de domingo contra o Vasco.

E olha que o Luxemburgo colocou uma equipe forte em campo.

Querem provas de que o pessoal estava pensando no Vasco?

Primeira: Wallace, que sempre se arrisca no ataque, vai nas cobranças de escanteio, ficou lá atrás, como um espectador privilegiado.

Outra: Gabriel não tentou uma jogada com vontade verdadeira. Pouco se movimentou em campo, se deixou marcar com facilidade e errou passes de montão.

Mais uma: Canteros, que nas últimas partidas distribuiu bem o jogo, hoje pouco arriscou e se limitou a alguns passes laterais.

Pra terminar: Alecsandro, um jogador inteligente, que sempre se coloca bem dentro da área, parecia um daqueles velhos "bonecos do posto", paradão dentro da área. De útil mesmo ele ajudou na marcação da saída de bola do Brasil.

Os únicos que mostraram vontade em campo foram o Anderson Pico, com muitos chutes (a maioria errados) a gol, e o Marcelo Cirino, que jogou praticamente sozinho e estava muito bem marcado.

Final de primeiro tempo sem gols e sem graça.

A partir da metade do segundo tempo é que a coisa melhorou.

Tudo porque o time gaúcho precisava do resultado e começou a marcar a saída de bola do Flamengo.

Paulinho comemora seu gol com os companheiros
Ao mesmo tempo, Luxemburgo colocou Paulinho em campo.

Como está voltando de uma longa inatividade, Paulinho entrou com tudo, pois ainda pretende recuperar a sua condição de titular.

O Flamengo continuou jogando mal, mas, numa jogada individual pela esquerda, Paulinho, a alegria da galera, driblou o zagueiro do Brasil, chutou da entrada da área e acabou com a monotonia, abrindo o placar.

Graças ao Paulinho,o jogo melhorou um pouquinho, porém, mais uma vez, a coisa foi decidida na base da individualidade.

Com sua velocidade característica, Cirino Corisco correu pela esquerda e cruzou para Eduardo da Silva, que havia entrado, mas estava apagadão. Eduardo só precisou empurrar a bola pra fazer o seu e fechar o placar.

O que interessa agora é o jogo contra o Vasco, domingo, às 18:30 h, no Maraca (é nosso).

O time da Colina, surpreendentemente, está na liderança do Cariocão.

O Flamengo precisa vencer e torcer por um tropeço do Botafogo (que é outra surpresa), diante da Cabofriense, lá em Cabo Frio.

Não é nada difícil tudo isso acontecer.

Só que o time de Vanderlei Luxemburgo ainda precisa se acertar e jogar muita bola.

Vamos ver se, com o clássico, o pessoal se anima, se dedica mais e tem mais raça, que é o mínimo que a Nação exige.

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