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terça-feira, 3 de setembro de 2013

CARTA AO PRESIDENTE

O GRUPO NÃO TEM ROSTO

O time está em crise!

E é muito esquisito o silêncio dos dirigentes rubro-negros.

Ninguém bota a cara pra fora para dar satisfações à torcida pela péssima e vergonhosa campanha que o Flamengo está realizando neste Campeonato Brasileiro.

Por que estão escondidos?

Nem a ex-presidente Patrícia Amorim, que os atuais diretores tanto criticaram, se omitia a ponto de fugir de dar declarações, fosse qual fosse o motivo.

O Flamengo está tomando chinelada toda hora. É 3 x 0 para o Bahia... 4 x 0 para o Corinthians... Perdemos até para o Náutico, lanterna do campeonato, por 1 x 0.

Em qualquer outra época, rodava o técnico, o diretor de futebol, o vice de futebol, o escambau, mas que alguém acabava respondendo com a perda do cargo ou do emprego, isso acabava.

Wallim Vasconcellos, vice de futebol do Flamengo
Onde está o Wallim Vasconcellos, vice de futebol? Por que ele não aparece para fazer ou dizer e fazer alguma coisa? Nem que seja para pedir demissão do cargo...

Por que ele não demite o Paulo Pelaipe, executivo contratado para cuidar do futebol, que chegou com a fama de que entendia demais do mercado de jogadores?

Entendia tanto que contratou um monte de perebas, como Val, Wallace, Bruninho, João Paulo, Carlos Eduardo, Diego Silva...

Bom mesmo, nessa turma que chegou foi o Elias, a alma do time. Aproveitáveis, apenas para compor elenco, ficar no banco como opção, são Gabriel, Chicão, Marcelo Moreno e Paulinho.

Repito: cadê os dirigentes do Flamengo?

Ninguém aparece... Ninguém dá entrevista... Ninguém explica nada... Tá todo mundo entocado...

De quem é a responsabilidade?

O regime estatutário do Flamengo é presidencialista, mas o presidente Eduardo Bandeira de Mello não pode tomar algumas atitudes como, por exemplo, demitir o Wallim.

Jamais o Bandeira faria isso. Não é da índole dele. Ele só aceitou ser candidato à presidente porque a candidatura do Wallim foi impugnada. Em nome de uma renovação e pela salvação do Flamengo, o Bandeira aceitou sentar na "cadeira elétrica". Atitude de rubro-negro apaixonado.

Ético como é, o Bandeira não demitiria um companheiro de chapa.

E quem é que vai tomar providências? Quem vai decidir que cabeças deverão rolar, se é que devem?

Pelo visto, ninguém...

Na verdade, apesar do estatuto, o presidente do Flamengo, atualmente, não manda muito.

Ele, por um dever de lealdade, faz parte de um "grupo" que hoje dirige o clube.

E esse "grupo" não tem rosto?

Quando o "grupo" toma uma decisão, individualmente os seus componentes se isentam de responsabilidade.

Se a alguém reclamar com um membro do "grupo", que resposta irá ouvir? "A decisão foi do grupo".

Vou voltar à cantilena de que "a torcida sabia que seria um ano de sacrifícios, que a prioridade seria para sanar a crise financeira do clube e que ninguém espere títulos este ano"...

E a torcida aceitou apoiar a nova diretoria.

O que a torcida não aceita é que o time seja chechelento e caia para a Segunda Divisão.

Já estamos na metade do Campeonato Brasileiro, que acaba em três meses. 

Nem pensamos em ser campeões. Somos realistas e estamos conformados com isso. Mas é hora de alguém fazer alguma coisa para não sermos rebaixados. Depois pode ser tarde demais.

Prezado Eduardo Bandeira de Mello, não permita que outros façam com que o senhor entre para a história como o presidente que rebaixou o Flamengo.

Neste momento, estamos precisando de um líder e não de um "grupo" sem rosto.

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