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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

BRIGA DE HOLOFOTES

O Vanderlei Luxemburgo está irritado com toda essa onda que se formou por causa da saída do Leonardo Moura, que vai jogar nos Estados Unidos, ao final do Campeonato Carioca.

E todo esse nervosismo do técnico tem alguns motivos. Todos ligados à reação da maior parte da Nação Rubro-Negra:

1 - Leonardo Moura vestiu o Manto por 10 anos e é ídolo da torcida, que não está gostando de ver como o lateral-direito está sendo tratado. A renovação de contrato por apenas seis meses foi um absurdo, um desrespeito aos serviços prestados pelo jogador, e mostra, mais uma vez, a falta de sensibilidade e de sintonia entre nossa diretoria e a torcida.

2 - Em 10 anos não apareceu ninguém com capacidade de tirar a vaga do Moicano. E olha que tentaram bastante... E o cara já está com 36 anos... E ganhou tudo que podia pelo Flamengo, menos a Libertadores.

3 - O Luxembugo bota fé no Pará, esse bonde que veio do Grêmio e que a torcida já viu que não vai funcionar. Só se o Pará virar jogador de futebol e não ser apenas um trator desvairado.

4 - Nas coletivas, os jornalistas sempre perguntam alguma coisa sobre o Leonardo Moura, o que deixa o Vanderlei irritadíssimo. Ele está doido para que o Léo vá embora logo. 

5 - A torcida não pode ver o Leonardo Moura passar, se dirigindo para o banco de reservas, que começa a gritar o nome dele.

6 - O Pofexô não gosta de "dividir holofotes".

Leonardo Moura, um ciclo que termina
A diretoria do Flamengo ficou zangadinha porque ficou sabendo, pela imprensa, das negociações do lateral-direito com o soccer norte-americano, porque o jogador ainda tem contrato em vigor com o clube.

Já ouvi minha avó falar que "pau que dá em Chico, dá em Francisco".

E como foi a demissão do técnico Jayme de Almeida, que fazia um bom trabalho e também estava com o contrato em vigor?

O Jayme soube de sua demissão pela imprensa!

Só depois é que alguém do Fla (deve ter sido o Wallim, aquele vice de futebol que não entendia nada de futebol) o comunicou oficialmente, por telefone, no final do dia.

Um ato nada decente. Não se demite ninguém pelo telefone ou pela imprensa. Se demite alguém com dignidade, frente a frente, olho no olho.

Isso, sim, é "coisa de homem", como diria, mais uma vez, a minha avó.

Agora, se o Flamengo jogou mal contra o Madureira e empatou com um gol roubado, é porque a torcida vaiava o Pará, que estava mal no jogo?

Claro que não. Quase todos os jogadores estavam mal naquela partida.

O grande rubro-negro Mario Cruz, fez uma lista e o comentário dos maiores laterais-direitos da história do Flamengo:

1 - Leandro, dispensa comentários. O melhor de todos, não apenas do Flamengo.

2 - Toninho, como dizia Saldanha, um cavalo de raça.

3 - Léo Moura, um jogador que é eleito 4 vezes seguidas (2006/2009) o melhor da posição no Brasileirão, tem um aval inquestionável. Tinha muito mais habilidade que Jorginho.

4 - Jorginho, muito bom jogador. Nada demais. Quando Mazinho apareceu no Vasco, fiquei com pena de Jorginho...

5 - Murilo, grande pulmão. Jogador sério, esforçado, normal.

Concordo plenamente com o sábio Mário.

Um comentário:

  1. Sem noção esse comentário, inclusive tendencioso. No caso do Jayme o Flamengo não convocou imprensa e demitiu o Jayme desse jeito - notícia vazou. Acho que no caso de Leo Moura ocorreu a mesma coisa - acontece.
    Mesmo que a diretoria agisse do jeito que esse colunista atribui, não justificaria L. Moura agir da mesma forma - um erro não justifica o outro. Que trabalho jornalístico ridículo.
    Esse site deveria se chamar notícias anti rubro-negras, eles claramente fazem capanha política a favor de determinado grupo político.

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